6. Dor de um passado

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Domingo pela parte da tarde, fui na casa do Renato

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Domingo pela parte da tarde, fui na casa do Renato. Estava bem preocupada com ele e ao mesmo tempo, queria contar tudo o que havia descoberto no dia anterior. A cara de indignação dele era visível.

— Não creio que sua mãe era vocalista! Ainda mais da Intence Show!

— Porém é verdade... – eu ainda estava bem pensativa, ao mesmo tempo preocupada com o que ainda ia perguntar para ele. – Renato... Preciso da sua ajuda hoje...

— Hoje?? – se negava na hora. – Nem venha, que tem jogo daqui a pouco!

— Qual é, vai?? O timão já jogou ontem e ainda por cima ganhou de 3x1!

— Não, não. Estou falando do Furacão. Vai ter clássico hoje às quatro da tarde. E vou assistir com meu pai.

— Aff... – fiquei meio bolada, mas fazer o quê? O cara era viciado em futebol, então foi o jeito aceitar. – Certo, nesse caso pode me ajudar amanhã pela manhã?

— De manhã?? – cruzando os braços. – Você não vai pra escola, não? Terça já é carnaval, não é mesmo?

— AH RENATO, ME POUPE!! – o puxei logo pela gola da camisa. – Ninguém vai amanhã!! E preciso que você passe lá em casa, como se a gente fosse pra aula! Pode ser??

— Espera aí? Você quer enganar a sua mãe?? O que vamos fazer?

— Não fique dando uma de certinho... – suspirava o soltando. – Preciso falar com aquele cara de novo.

Nessa hora meu amigou ficou assustado, se levantando e imediatamente me questionando.

— Você está louca?? Ele não lhe avisou, que se tu passasse lá, iria levar um tiro na fuça??

— Fala baixo! Seu pai pode ouvir! – eu estava bem tensa em pedir esse favor para o Renato. Mas ele era o único que eu podia realmente confiar. – Minha mãe não quer demonstrar, mas ela está mal com tudo isso... Hoje mesmo nem sequer teve pique para fazer as coisas dela. Por isso queria ir logo hoje... – depois o encarei. – Preciso fazer algo, não posso deixar minha mãe assim, me entende? Fora que você não vai entrar, tá? É que tenho medo de andar por aquele matagal sozinha...

O Renato parou, pensou, mas por fim concordou, combinamos para segunda mesmo, porque ele tinha que ver aquele bendito jogo... Ao menos o time dele ganhou, senão teria que aguentar ele resmungando no dia seguinte.

Quando a manhã de segunda chegou, fizemos como era de costume, o Renato passou lá em casa, botei meu uniforme da escola, aí partimos para a casa daquele cara.

Foi um bom tempo até chegarmos lá, na hora que vimos o portão e para variar aquela coisa estava destrancada novamente, me virei para ele.

— Certo, só me espere aqui, tá legal?

— Até parece... – bufava entrando na frente. – Não vou deixar você ir só!

— Renato?? – indignada.

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