4. Reencontro!

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— Como isso pode ser possível...?

Minha mãe pegou a letra da música que deixei em cima da pequena cômoda, próxima a minha cama, eu no fundo sabia que quando ela voltasse do banheiro, a primeira coisa que iria fazer, seria procurar o papel, então deixei fácil

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Minha mãe pegou a letra da música que deixei em cima da pequena cômoda, próxima a minha cama, eu no fundo sabia que quando ela voltasse do banheiro, a primeira coisa que iria fazer, seria procurar o papel, então deixei fácil. Ao mesmo tempo escondi bem o resto e me deitei, fingindo dormir a seguir.

— Lana... Já faz uns onze anos, não é? Até hoje é um grande mistério... – ela suspirava, com tom de choro, comentando bem baixinho para não me acordar. – Mas é estranho... Por que aquela vendedora estaria com isto...? Se essa letra for mesmo dela, só poderia estar com ele.

Nesse momento eu pensei: "Só com ele?" A seguir ela deixou o papel novamente na cômoda, depois seguiu para o quarto, quando tive a certeza que minha mãe já estaria dormindo, me sentei na cama, peguei a mochila onde tinha escondido os outros papeis, começando assim a ler novamente. Como acabei pegando muita coisa, no final nem cheguei a ler tudo, depois de um pequeno período decidi dormir, assim logo pela manhã pensei que se talvez eu fosse até a Aline, ela poderia me contar mais sobre aquele tal de Roger. Até porque, pelo o que escutei dela, os dois eram "amigos", certo?

Desabei de sono, acordando até que relativamente tarde naquele sábado, já eram quase dez da manhã, dona Regiane não me poupou, arrancou com tudo as minhas cobertas e ligou a luz do quarto com tudo. "Aquele quarto não tinha janelas para fora."

— MÃE!! QUAL É?? – fiquei quase cega com aquilo.

— Fiz foi deixar você dormir muito filha, agora levanta.

Fomos comer a seguir, ao contrário dos outros dias, ela estava muito perdida em pensamentos. Tanto que quase colocou sal no café em vez do açúcar.

Percebendo que minha mãe estava esquisita, logo perguntei enquanto merendávamos.

— Mãe? Posso lhe perguntar uma coisa?

— O quê...?

— Por que se espantou ontem quando viu aquela letra?

Ela olhou para um lado, se virou para o outro, algo realmente a incomodava.

— Não é nada demais... Acho que só confundi algo... – sorria tentando esconder, acabei não a pressionando.

— Hum... Entendi... – comia meu pão com manteiga, depois a encarei enquanto tomava só o café. – Vou sair rápidão pro centro, tá? Preciso devolver aquela música para a Aline.

— Mas precisa ser hoje? – me olhava estranhamente assustada.

— Sim, ela me emprestou só para me dar uma ideia mesmo. Passei lá com o Renato ontem à tarde. A gente estava sem ideia de como fazer a nossa apresentação, então nada melhor do que pedir ajuda. – tomei mais um gole antes de terminar. – Ela me disse que essa música era de um amigo dela. Achei foi estranho quando vi que quem compôs foi uma mulher. – demonstrava um falso espanto e aparentemente ela caiu. – Só me esqueci o nome do bendito... Acho que era... Hum... Rogério...?

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