Processo

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Volteeeeeeei! Leiam as notas finaisss
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Ellie sobe e desce em meu colo, minha visão é quase que em câmera lenta. Nossos corpos e gemidos se misturavam. Ela tentava me encarar, mas a cabeça ia para trás quase que automaticamente.

— Hmm… porra! — fala, jogando os braços em cima dos meus ombros. Pressiono mais seu quadril para mim, deixando os movimentos de vai e vem mais intensos. Minutos depois ela se joga ao meu lado, ofegante. Tiro a cinta e me deito ao seu lado, lhe dando um beijo na testa. — Eu te amo, Segrini. 

— Eu te amo tanto… — já era quase cinco da manhã, estava amanhecendo e nós havíamos passado a noite transando. Ambas estávamos exaustas. — não deveríamos dormir, é nosso penúltimo dia aqui, queria que fossemos conhecer um pouco mais da Suíça. 

— Eu também, mas estou um pouco cansada. Um energético me acorda, e um banho. Faço isso assim que minhas pernas pararem de tremer. 

Rimos. A agarro e descansamos por alguns minutos e depois a deixo tomar banho sozinha. 

Já prontas descemos e fomos tomar café da manhã em um restaurante que Ellie queria ir. Era realmente muito aconchegante e o café de lá era maravilhoso. 

Depois de comermos, dividimos um energético. Não recomendo, isso faz mal, ok? Tomamos porque queríamos realmente ficar acordadas. 

Já estávamos a bordo do iate, o percurso era de uma hora e passaria pelo lago de quatro Cantões. Nesses sessenta minutos passamos por incríveis paisagens. Fiquei realmente apaixonada. Tudo na Suíça era encantador.  

Quando estamos saindo meu celular vibra em meu bolso. Dave. Entrego a chave para El e ela vai buscar o carro. 

— Alô? 

— Luna? Não tenho notícias boas. — ele fala, sinto meu coração sair pela boca. — a Duma está sendo processada. 

— O que? Como assim, porque?! 

— Alguns computadores de uma escola da Flórida queimaram. E alguns alunos se machucaram. 

— Alguém morreu? 

— Não, mas quatro adolescentes ficaram com queimaduras graves. 

— Faça um acordo, Dave. Contate o Harry e o mande fazer um acordo. Nós pagaremos a indenização, claro, mas nada de absurdo. Não deixe isso ir a público, ok? 

— Não deixarei. Já falei com nossos advogados e decidi que pagaríamos as despesas médicas de cada um, mas falarei com Harry para acertar tudo. 

— Quando eu voltar de viagem quero uma reunião para evitarmos esse tipo de problema. 

Ele concorda e desligo, tentando ficar calma para não transparecer minha preocupação. Ela para o carro na minha frente e entro no lado do passageiro e voltamos ao hotel. Acho que preciso dormir. 

— Está tudo bem? 

— Sim, sim. Era o Dave na ligação. Nada demais. — digo, tocando sua bochecha. 

— Estou morrendo de fome, vamos almoçar antes de voltar para o quarto? — assinto, sabendo que não conseguiria comer nada. 

Não era a primeira vez que fomos processados, mas também não acontecia com frequência. E quando acontecia eu ficava preocupada até resolver o problema. Lutei demais por aquela empresa para perdê-la. Dave era igual, apenas era mais emocional e demorava a pensar com clareza. 

Luna.Onde histórias criam vida. Descubra agora