Um dia de cada vez

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Não foi preciso mais palavras. Tomei seus lábios com um beijo cheio de desejo acumulado e ela colocou os braços ao redor do meu pescoço, alternando entre segurar meu cabelo e passar as unhas em minha nuca. 

Eu estava queimando, sentia Ellie da mesma forma. A joguei na cama, quase sem controle algum. 

Beijei seu pescoço, dando leves mordiscadas, seus gemidos baixos eram música para os meus ouvidos. Tirei suas roupas tão rápido que me admirei por não tê-las rasgado. 

Quando o fiz, meu mundo ficou em câmera lenta por um momento. Para minha sorte, ela não usava sutiã, seus seios eram grandes, maiores do que eu tinha reparado. Puxei com uma certa força seu mamilo esquerdo, a fazendo dar um salto e me olhar com a mais linda cara de safada. 

Ela usava uma calcinha de renda na cor vinho, me deu até certa pena de tirá-la, mas o fiz. Fiz uma trilha de beijos de sua boca até sua perto de sua intimidade, fingi que começaria a chupá-la e me afastei, beijando a parte interna de sua coxa. 

— Hm… Luna! — resmungou, baixinho. Puxou meus cabelos e colocou exatamente onde eu queria. — puta merda! 

Segurei suas pernas, a fazendo ficar totalmente entregue a mim. Fiquei ali até sentir suas pernas tremerem, ela tentava não gemer, mas estava tão descontrolada quanto eu. 

Subi e lhe dei um beijo, ela estava ofegante, mas aprofundou o ato como um sinal de que queria mais. 

Recado entendido, baby. 

Coloquei o strapon o mais rápido que consegui e fiquei por cima. Não tirávamos o olhar uma da outra, mesmo apenas a luz do closet estando aberta e dificultando um pouco a visão. 

Dizíamos tantas palavras naqueles olhares. 

Comecei a penetrar bem devagar, ela abriu a boca e fechou os olhos. Começou a movimentar o próprio corpo para aumentar a penetração. Segurei seu quadril e comecei a estocar bem rápido, quase a fazendo gritar. Ela revirou os olhos, me deixando cega de prazer. 

Coloquei dois dedos em sua boca e ela chupou, me encarando e sorrindo no final.

— Isso, Luna… — voltou a fechar os olhos e gozou alguns minutos depois. Me joguei ao seu lado, ofegante e muito suada. — minhas pernas estão tremendo pra cacete. 

— E eu estou com muito calor. Por Deus! Vem cá. — abro os braços e ela se encaixa em meu peito. Ficamos em silêncio, um silêncio gostoso. Ela faz carinho no meu rosto e eu acaricio seu cabelo. — Eu nunca conheci alguém com você, sabia? 

— Como assim? — pergunta, levantando a cabeça e me encarando. 

— Bonita por dentro e por fora, sério, eu sei que você tem defeitos, mas até isso é bonito em você. 

— Luna… 

— Não! É sério! — me levanto, buscando meu casaco. — fecha os olhos. 

— O que? Porque? — pergunta, rindo. Ela se senta, se cobrindo com o lençol. 

— Feche, baby! — ela faz careta, mas fecha. Pego a caixinha e fico de joelhos na cama. Respiro fundo. — não abra ainda. Ellie Patterson, eu não me vejo mais sem você nem por um segundo, você está em meus pensamentos em todos os momentos do meu dia. Você me encanta, me alegra, me faz feliz como um sorvete num dia ensolarado. Você é meu sol, Patterson! Eu amo você… namora comigo? 

Então ela abre os olhos, totalmente sem reação. Seu olhar se alterna entre meus olhos e a aliança rosé diamantada a sua frente. 

Sua boca abriu e fechou várias vezes e ela começou a rir, me deixando nervosa. Eu estava quase vomitando. 

— Você pode por favor, responder? Eu estou quase vomitando, sério. É sério. 

— É… desculpa! Meu Deus! É claro que eu aceito, garota! — se jogou em cima de mim, nos fazendo cair e gargalhar. Me deu vários selinhos, me arrancando uma risada. — Eu te amo. 

Diz, olhando em meus olhos e tenho certeza que eu estava com a cara toda boba. Logo caí em mim. A caixinha com as alianças não estavam mais em minhas mãos. 

— El, cadê a caixinha? 

— Opa… vamos levantar, deve estar nos lençóis. 

Levantamos e tiramos os panos do meio, não achando a bendita caixinha.

— Bom, pelo menos daqui ela não saiu. Ê! — tentou amenizar a situação. Levantei o colchão, achando a caixa no cantinho da cama. 

— Vem cá, princesa. — chamo, pego sua mão direita e ponho a aliança, ela faz o mesmo comigo e nos beijamos em seguida, partindo para o próximo round. 

Duas horas depois, caímos exaustas no tapete do quarto de Ellie. Minhas costas ardiam devido aos arranhões e ela tinha a bunda vermelha com os meus tapas. 

— Ok, a gente realmente precisa de um banho. — digo.

— Um banho frio! Vem! — se levanta e estende a mão. Seu cabelo está bagunçado e ela tem as bochechas bem rosadas. A boca está inchada por causa da voracidade dos beijos. 

— Eu poderia admirar você o dia todo, sabia? Mas seria muito complicado não te tocar. Vai na frente, eu entro já. 

— Linda! Tá bom. 

Depois de estarmos limpas e livres de todo o suor, percebemos que Sammy provavelmente ouviu tudo e Ellie fica com vergonha. 

— Não é como se ela nunca tivesse feito isso. 

— Mesmo assim, o que aconteceu foi… enfim! Vamos acabar com isso e descer logo. Você vai na frente? — me pede, sorrindo como uma criança. 

— Tá, tá. Você me deve essa. 

— Que bom que eu sei bem como te pagar. 

Não há ninguém em casa, mas ela deixou um bilhete. 

"Fomos na cafeteria aqui perto, ouvir vocês foi demais. Ainda bem que não podem fazer um bebê, senão o Bernardo teria um amiguinho já." 

Leio em voz alta e Ellie põe a mão no rosto. A abraço, rindo. 

— Que tal irmos lá? Estou com fome. 

— Não sei se quero encarar Sammy agora…

— Vamos, não vai ser tão ruim assim. — digo e ela reluta um pouco mas aceita. Quando chegamos, logo somos notadas pelo casal e Sammy abraça a amiga. 

— Tirou o atraso, não é? Obrigada, Luna. 

— Sammy, só não bato em você por causa do meu afilhado. — responde e fazemos nossos pedidos, tentando tirar nosso relacionamento do foco. 

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Nem deu tempo de sentir falta, não é? Haha

Espero que tenham gostado ❤️

Luna.Onde histórias criam vida. Descubra agora