A chance

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A abraço por trás, deitando a cabeça em suas costas. Ela está usando salto, se tornando mais alta. 

— Foi você quem preparou isso? 

— Talvez… — digo, receosa. — é, foi eu. Espero que tenha coragem de provar. 

— O que vocês conversaram? — pergunta, baixinho. 

— Ela me contou que veio para Nova York para começar do zero com seu filho. Ele tem dois anos, é filho… deles. Disse que quando me viu achou que pudesse ter alguém conhecido por aqui, então eu falei que achava meio impossível ter alguma relação com ela novamente. Ela entende isso e eu peço para ela se manter longe de mim. Foi basicamente isso. eu dei uma carona para ela porque eu vi ela com o Cristian nos braços ele parecia meio pesado para ela aí eu fiquei com pena e os levei para casa. Foi menos de dez minutos. 

— O que você sentiu quando a viu? 

— Absolutamente nada. Nem raiva, ou nervosismo. Nada. — ela assente e eu a viro, para encará-la, seus olhos estão marejados e ela tem olheiras sob os olhos. Ela parece tão sensível, sinto medo de tocar seu corpo e quebrá-la. 

— Ok, vou provar essa comida. 

— Olha, ela pode até não estar boa, mas tem muito carinho nela, viu? — digo, a fazendo sorrir. 

Nos sentamos em sua cama e aguardei ansiosamente pela sua reação ao meu macarrão. 

— Olha… isso até que está muito bom! Parabéns, Segrini. Você comeu? 

— Obrigada, não comi não. — ela enfiou o garfo em minha boca, e realmente, não estava ruim. — agora sim posso dizer que sou perfeita! 

Ela revirou os olhos. 

Quando terminamos, ela disse que eu poderia ficar enquanto ela tomava um banho. Então, me deitei e fiquei olhando o celular. Ainda tínhamos muito para conversar e eu estava procurando palavras para isso. 

Após alguns minutos, vejo Ellie sair do banheiro de toalha e noto algo que não estava lá a alguns dias. 

— Uou! — digo, sem querer.

— Que foi? — pergunta, assustada. Me aproximo dela, vendo que parecia estar recente. Havia umas flores tatuadas em seu ombro e começo do braço. Havia ficado muito bonito. E atraente para um caralho! — ah! Fiz ontem. Ainda dói. Então, se você tocar eu vou te bater.

— Ficou muito bonita, sério. 

— Obrigada, Luna. — diz, apertando a mão na toalha. E eu só queria arrancar aquele pedaço de pano. Nos encaramos e acabei olhando para sua boca, que estava entreaberta. 

E extremamente convidativa. 

Pigarreio e me afasto. Porque? Não sei. Não sei mesmo. Que inferno. 

— Nós ainda precisamos conversar, eu espero. — digo, me sentando na cama. Ela assente e entra no closet. Respiro fundo, querendo controlar minha excitação. 

Saiu do compartimento com um short moletom branco e uma blusa preta larga no qual ela deu um nó. Estava séria, mas não parecia estar com raiva. 

— Então… 

— Então… — responde, rindo nervosa. Jogou o cabelo para o lado, mordendo o lábio.

Vai se foder, Ellie Patterson. 

— Eu não sei se vou levar um tapa, mas… — digo e a beijo, segurando sua cintura e seu pescoço. Para a minha sorte, ela não reluta nem por um segundo. 

O beijo dela parece estar cheio de sentimentos onde ela vez ou outra morde meu lábio e parece estar com raiva e quando faz carinho na minha nuca, me deixando a entender que ficaria tudo bem. 

Meu corpo esquentava a cada segundo, paramos, ela encostou sua testa na minha com a respiração ofegante.

— Não quero quebrar a cara de novo… não aguentaria. — diz, baixinho. 

— Não vai, eu vou fazer você ser tão feliz que não terá tempo para pensamentos ruins. Só me dá uma chance. — digo, olhando no fundo dos seu olhos. Estava ali, de coração aberto e só queria uma resposta positiva. 

Ela assente, começando a sorrir. 

— Eu quero você, Segrini. 

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Oii! Espero que estejam gostando ❤️

O próximo capítulo virá mais rápido que imaginam.

E aí? Já leu meu outro livro finalizado "Nós"?

Aqui está um resumo sobre esse outro livro:

Fazia apenas uma semana que Linn tinha se mudado para Londres quando conheceu uma moça na loja que trabalhava, estava em um péssimo dia, mas a britânica havia o tornado melhor durante poucos minutos. Mal sabia Linn que veria Anne naquele mesmo dia. Anne estava em um péssimo momento e por um ato de sororidade, achou o amor da sua vida.

Espero que dêem uma chance para meus outros dois bebês, Anne e Linn. ❤️

Até o próximo capítulo 😉

Luna.Onde histórias criam vida. Descubra agora