Machos x lingeries

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Marcelo e João - Dois escorpianos

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Uma dama na sociedade, eu mesma. Na verdade me chamo Marcelo e já deu de perceber que amo, adoro e me sinto confortável ao usar a forma feminina para referir a esse corpo moreno, másculo e entroncado, pedaço de macho que sou... e uma puta na cama.

Para sairmos um pouco do ambiente família que é a casa do João, temos o meu apartamento para ser usado como alcova, com direito a velas aromáticas, pétalas na cama, lingeries, uma música relaxante e outro homem romântico que topa entrar nas minhas fantasias.

— Nossa! — O João é um tipo de romântico mais prático, mais hardcore e deixa notar a sua cara de espanto e diversão. — Sério?

— Se estragar minha fantasia romântica, te deixo de castigo. — como se eu cumprisse a promessa... é só ele me catar por trás e beijar minha nuca que eu arrepio desde a ponta do dedo até o alto da cabeça.

Estou decidido a conduzir a brincadeira e cavalgar no seu pau até enlouquecê-lo. Inicio uma massagem quente usando partes do meu corpo para friccionar no seu, raspando por descuido na rola gostosa que trepida enquanto seu tesão aumenta.

— Que morena safada... — ele puxa com força o elástico lateral da minha peça íntima soltando contra minha pele, repetindo até que eu pare de reclamar e ria.

Continuo usando minha raba para massagear suas coxas peludas e subo até encaixar o membro dele entre minhas nádegas lambuzadas de óleo e num movimento de vai e vem, arranco um gemido baixo e tomo uns tapas.

— Devia ter te algemado — provoco para ouvir um riso seu — olha...

Coloco-me de quatro sabendo que o fio dental não tampa basicamente nada, é só uma provocação a mais. Uso meu peitoral para massagear suas canelas e chupo os dedos de seus pés sempre muito bem cuidados. Seu dedo força-se no meu ânus e movimenta-se em círculos até que seja inserido e João reverta as coisas que eu programei. Sua língua brinca na borda do meu cu, enquanto suas mãos fortes separam minha bunda e eu perca a primeira batalha. Quando penso eu protestar, ele engole meu pau e preciso me conter. Fecho os olhos e quase fraquejo quando mais um dedo entra e saí, meu corpo fica inquieto, João parece sentir fome, chupa tão gostoso que devolvo a carícia lambendo suas pernas, mas me abro demais e escapa-me um gemido mais alto e como ele não para, logo eu estremeço e ejaculo em qualquer lugar, pois o gostoso para de me chupar só pra apreciar meu ânus contraindo, até eu achar um pouco de calma.

— Seu chato! Poxa João!

Ele finge que não escuta, me joga para o lado e caminha de pau duríssimo até a minha frente.

— Fraco... não segurou... — ele provoca e sem esforço, aproveitando da minha moleza, abre minhas pernas e vai entrando sem pedir licença e tudo o que preparei para uma tarde sensual vira um combate, até que o cheiro de sexo fique mais forte à medida que ele me come em todas as posições, enquanto cuida pra não gozar, apertando o pau e respirando fundo — Caralho...

Claro que eu fiquei mais do que satisfeito, dei uma gozada com ele dentro que perdi a linha. No fim eu me perguntei: pra que velas e pétalas?

— Ai João... tô com as pernas moles...

— Quem te olha atendendo na loja pensa que é um menino todo sério.

— Sou mulher séria e tenho dono. Só entre quatro paredes que liberto minha puta interior...

— Uma puta que acaba comigo.

— EU? Aham, eu fiz tudo isso pra ter uma tarde romântica contigo e você meteu com força, nada romântico, caralho que delícia...

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