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Lucas e Pedro - Jeito Malvado
(Te carreguei no colo)
Pelo narrador
Lucas não perde seu jeito de conseguir as coisas.
Em dias calorentos é fácil encontrar o Pedro irritado, suado e nervoso, sem disposição para concordar com as imposições disfarçadas de pedido do seu "neném".
— Pedro, vou pegar o carro e ir ao mercadinho antes que fecha. Não tem erva, papel higiênico e acabou o gás.
— Papel tem no depósito dos peões, pega erva com teu avô e gás não precisa agora. Esquente o que precisar lá no fogão à lenha.
Tarde demais. Pedro não pensou duas vezes. Lucas apenas se cala e isso não significa que ele simplesmente aquiesceu. Ele havia esperado o dia inteiro para dar uma volta de carro, Pedro cortou o seu barato e reza a lenda que o mais velho ainda respira.
— Sim, vou pegar aquela "lixa" lá no banheiro dos peões pra você e pedir pra Jacira um rolo de papel macio pra mim. Amanhã cedo se quiser chimarrão vá comprar e preparar seu mate e... não vou cozinhar pra você pelo final de semana todo. Assim tá bom?
Cansado, o mais velho queria voltar atrás e dar na mão do mais novo a chave, abrir a carteira e passar o cartão do débito, dizer que "foi mal Lucas", mas não há remédio para o que acabou de fazer. Lucas não é birrento, é aparentemente calmo, sorriu e ali mora o pânico do grande homem. Lucas é mau. Uma maldade com sabor de limão, bem azedo, ardiiiiido que nossa Senhora me ajuda nessa hora difícil.
Mas Pedro é taurino, usa o charme, usa suas manhas, suas táticas de guerra, dá ao Lucas seu "brinquedo" e não é qualquer "brinquedo" porque o homem enfrentou uma ducha íntima e a árdua penetração do pau do alemãozinho que não é "brinquedo".
— Ai Pedro... que pesado você é... — o mais velho tenta na versatilidade proporcionar prazer ao jovem companheiro, cavalgando suas coxas magras, mas logo cansa e precisa se posicionar... estilo cachorrinho.
— Caralho... faz devagar. Teu pau é meio... LUCAS!
Mas o ariano que deve ter lua em escorpião, se enterra no rabo apertado, se excita e com uma maldade danada, deixa vir todo o tesão, ejacula na bunda peluda do outro e se joga na cama rindo.
— Aiai, manda eu buscar "lixa" no banheiro dos peões só mais uma vez... vai, manda.
— Sua peste malvada.
Pedro inverte a situação, pega seu alemãozinho e deixa sua bunda branquela vermelha de tanto apertar e estapear, numa brincadeira que faz ambos rirem e assim, o mais velho também se excita, pois o mais novo tem um fogo brabo quando está desperto.
Na manhã seguinte, certamente Pedro vai satisfazer todas as manhas do seu guri.
— Pronto neném do Pedro... Já fui no mercado, já trouxe algumas coisas que tu gosta... só esqueci do gás. Mas pode me deixar de castigo sem cozinhar pra mim, eu mereço.
— Ainda bem que reconhece. E para de me chamar de neném, que eu odeio.
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Marcelo e João - Jeito Folgado
(Dois Escorpianos)
Por Marcelo
Folgada, puta e bandida, eu mesma.
Que? Não devo colocar as palavras no feminino? Gente, liberdade, liberdade. Eu amo.
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Contos Extras
Cerita PendekBônus! Contos extras são momentos pós finais de histórias minhas. (já terminadas) Antes eu costumava escrever os capítulos bônus nos livros prontos, aí tive uma ideia de colocá-las todos em um único compilado. Assim posso misturar os personagens e u...