★37. Amor?★

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“I'm not givin' up, I'm not givin' up, givin' up
No, not me.
Even when I'm down on my last breathe.”
(Eu não estou desistindo, não tô desistindo, desistindo
Não, não eu
Mesmo quando eu estiver no meu último suspiro.)
— Don't Give Up on Me; Andy Grammer


Na sexta, dia nove, apenas Brittany estava em casa com John.

— Vamos brincar, meu amor?

A loura pegou-o no colo, junto com alguns brinquedos, e foi até o quintal da casa, sentando na grama com ele.

John não se incomodava com a grama raspando em sua pele, e gostava de colocar a mão nela.

Os dois ficaram brincando até umas seis, quando Brittany guardou as coisas e foi dar banho nele.

— Filho, não faz isso! — pediu ao bebê, que batia as mãos na água da banheira, espirrando no cômodo — Vai molhar todo o banheiro, filho! Agora fica quietinho, a mamãe vai lavar seu cabelo.

O garotinho entendeu e ficou quieto enquanto ela passava o shampoo com cuidado em seus cabelos curtos.

Quarenta minutos depois, John estava com uma fralda limpa, e outra roupinha, assim como uma meia antiderrapante de dinossauros.

Deu de mamar ao filho, colocando-o para arrotar, e como ele não quis dormir, John a acompanhou até a cozinha da casa.

Eram sete e meia da noite quando Brittany olhou no relógio da cozinha, deixando o pequeno no carrinho perto dela. A garota abriu o armário, pegando o necessário para fazer macarrão ao molho branco.

Peter, Louise e Matthew chegariam em breve. O normal era que chegassem perto das seis, mas tinham algum evento para calouros, e chegariam às oito.

Brittany colocou o molho, começando a mexer e colocar leite, e sabendo que demoraria para ficar pronto.

John estava quietinho com uma baleia de pelúcia em mãos, e enrolado em um cobertor por conta do frio que fazia.

Brittany começou a se sentir mal; mesmo sabendo que o molho poderia ficar empelotado, soltou a colher e se apoiou na ilha, perto do carrinho de John.

John resmungou alguma coisa, vendo que não estava tudo bem.

— Tá tudo bem, filho, deve ser a minha pressão... — falou, sorrindo fraco

Sua vista rapidamente se tornou escura, e sentiu levemente o baque de seu corpo caindo no chão, não ouvindo mais nada.

Eram sete e quarenta e cinco da noite quando ela desmaiou. John começou a chorar, tentando avisar alguém, mas a casa não tinha mais ninguém. Cinco minutos depois, ouviu a buzina em frente à casa, aumentando o choro por saber que seu pai estava vindo.

— John está chorando? O que aconteceu? — Matthew perguntou abrindo a porta

— Brit? Chegamos! — Louise falou alto

Da porta era possível ver a ilha da cozinha, o carrinho estava ao lado, mas Brittany estava caída do outro lado da ilha.

Matthew deixou as três mochilas no sofá, e Peter foi até o carrinho.

— O que foi, garotão? — perguntou se aproximando e viu Brittany quando foi pegá-lo no colo. — Puta que pariu! Matthew! Amor! Corre aqui, a Brittany desmaiou!

Os dois correram ao seu encontro.

— Acalma ele, eu levo ela pro carro. — Peter pediu

Matthew estava em choque para pensar no que fazer com Brittany.

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