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Sakura ~

Eu estava exausta, já havia lido cerca de dez livros, e o sono já estava me invadindo aos poucos, e a noite já se fazia presente.

- Que merda. - Xinguei. - Adiantou muita coisa eu ler esse tanto de livros. Não achei a resposta dos meus sintomas. - Eu disse frustada.

Eu sabia que podia muito bem me examinar, mas a realidade é que eu estava com medo do que poderia ser.

Droga Sakura. Calma, está tudo bem, você apenas comeu algo que lhe fez mal.

Me levanto me espriguiçando e então decido sair de lá e voltar para o quarto.

Andando pelos corredores sinto que alguém me observava. Parei e consentrei-me para sentir o Chakra da pessoa.

- O que deseja, Karin? - Eu fui clara ao perguntar para a minha observadora, ou stalker, tanto faz na verdade.

- Descobriu-me mais rápido que o esperado. - A ruiva se aproximou.

- Pois é. - Virei encarando-a. - Agora o que deseja? - Insisti na pergunta anterior.

- Quero que você vá embora.

Se fosse apenas você.. mas vejo que muitos querem eu de volta.
Acho que sou uma celebridade, não faz sentido tantos fãs nos meus pés sem eu ser famosa.

- De novo isso? Tô achando que se eu for, você sentirá minha falta, falta de me mandar embora. Ou você está falando isso só para eu ficar. Porque meu Deus. Toda vez isso, eu ein. Relaxa ai querida, eu logo irei embora não se preocupe, beijos no coração. - Eu disse e logo saio de lá sem olhar para trás deixando a mesma falando com o vento.

Dessa vez eu havia dado motivo para sua rincha. Aliás, ganhei uma aposta infantil, porque não o fiz forçadamente.
Mas, quem liga para aposta?

Logo eu teria que ir embora. E eu tento a todo momento colocar em minha mente que eu e Itachi foi apenas uma noite e nada além disso. Só que sempre quando tento me manter fora da realidade os meus pensamentos são direcionados a ele e em tudo o que está acontecendo.
Em mim há um sentimento confuso buscando uma firmeza, de certo modo.

Eu não sei exatamente o que fazer. Não quero sair daqui mas não quero ficar aqui.

E decidir algo como isso me corrói, porque eu sempre fui a certinha. Como reagiriam se eu me tornasse a vilã?
Eu perderia minha mestra, meu melhor amigo, e tudo o que um dia eu conquistei na folha.
Eu não quero perdão, eu quero me entender e escolher a escolha que me fará bem e não que me fará viver uma vida que eu não gostaria de viver. Uma vida igual a que eu tinha antes.

Trabalhar e trabalhar e derrepente voltar para casa e me perder em lembranças.

Paro diante da porta do meu quarto. Eu suspiro e me pego batendo a testa na mesma. Como se fazer tal ato pudesse mudar o que está acontecendo e o que está se passando na minha cabeça.

Passo a mão sobre o local que estava doendo pela pancada.

Retomo postura e assim crio coragem, entrando no quarto vazio.

[...]

Já passou-se cerca de uma semana. E Itachi já estava bem melhor, sua recuperação foi completamente bem sucedida. Eu continuo tendo os sintomas de sempre, claro que agora estavam menos que antes, mas sempre acontecia umas recaídas do nada, e hoje era o dia, o dia que eu teria de ir.

Já havia preparado minhas coisas (no caso a roupa que eu usava quando fui pega). Itachi não estava no quarto quando acordei, digamos que ele estava mais fechado agora, não sorria na real, ele voltou a ser o que era antes de eu vir para cá, mas não lhe julgo.

Na Akatsuki - ItaSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora