Liberdade & Caos [CONCLUÍDO]

Divergência

"Há muitas razões para duvidar e uma só para crer."
– Carlos Drummond de Andrade.

Estava deitada na cama, quando ouço barulho de notificação de mensagem no meu celular.

— Foguinho? Quero conversar com você, se não aparecer em dois minutos online, pode ter certeza que irei à sua casa.

Ignoro e volto a tentar dormir, o que é uma escolha em vão. Levanto da cama, vou ao banheiro para tomar banho.

Tiro a roupa para entrar no chuveiro, lavo meus cabelos e saio do mesmo, enrolo-me na toalha.

Saio do banheiro e vou ao guarda-roupa para escolher o que vestir, visto a roupa e vou à penteadeira, penteio meus cabelos e seco.

Desço às escadas para comer algo, era quase madrugada.

Termino de comer e vou ao sofá para assistir alguma série.

Ouço a campainha tocar, reviro os olhos já sabendo de quem se trata.

Abro a porta dando passagem para o brutamontes, fecho a porta e vou para o corredor.

— O que você quer? — cruzo os braços e batendo um pé no chão.

— Foguinho... — tenta me tocar, mas desvio de forma rápida.

Porque infelizmente o seu toque me faz ficar vulnerável...

— Fala logo Noah, não tenho o dia todo não. Estou morrendo de sono, se você puder ser ágil irei agradecer.

— Quero conversar. Senti sua falta. — olha em meus olhos, mas desvio. — Eu sei que você sentiu a minha também. — se aproxima de mim, porém começo a me afastar, até que infelizmente como sempre paro na parede.

Nossos corpos ficam colados um com o outro, olho para cima e ficamos nos encarando, até que eu o empurro.

— Fala logo caralho, ou vá embora daqui. — sou áspera.

— Calma gatinha, você está muito estressada. —prende o riso.

— Calma? Porra Noah, você me deu um fora sem motivo nenhum, caralho!

— Eu tive motivo para isso, Amber. — olha para baixo.

— É? Qual motivo então? — pergunto, ainda em tom rude.

— Eu estou apaixonado por você. — olha em meus olhos.

Começo a gargalhar alto, sorte que meus pais não estão em casa.