Liberdade & Caos [CONCLUÍDO]

Noah x Luke

"Arrependimentos fazem parte para o crescimento pessoal. "
– Liberdade & Caos.

Eu tinha certeza que aquele playboizinho de merda não teria deixado barato. Pressentia desde o início que aquela fama de bom moço era pura fachada. Eu estava com um ódio da Rachel e muito mais daquele desgraçado do Luke.
Eu sabia onde ele morava, porque uma vez, fui a casa dele junto com a Amber, mesmo contra minha vontade. Só fiz o que ela pediu pois me prometeu que poderia fazer o que quisesse com ela na cama. E como não perco uma oportunidade, foi golpe baixo.

Toco insistentemente a campainha.

O pau no cu abre sem camisa, seus cabelos estavam lá em cima. Acredito que tenha acabado de tomar banho.

Estava cego de raiva. Muito cedo, meus punhos ficam firmes, minhas narinas dilatam, minhas sobrancelhas estavam franzidas, e meu queixo da mesma forma. Uma onda de testosterona adentra em meu corpo. E tudo o que consigo pensar é em acabar com a cara desse engomadinho.

— Noah, o que faz aqui? — Luke fecha a cara para mim. Audacioso? Nem um pouco.

— Vim tomar uma xícara de café com você. — debocho.

Olho em volta para e percebo que não tem ninguém. Empurrando com força contra parede. A cabeça do ruivo tomba para trás. Sorrio vitorioso por saber o quanto é fraco.

— Olha aqui seu escroto. Só tenho um aviso para te dar. — aperto-o seu pescoço com uma certa força. Minha fúria está muito além. Sinto um fogo percorrer pelo nós dos meus dedos. Estou prestes a entrar em erupção. — Fique longe da minha namorada. Eu não vou fazer nada com você. Porém, se ao menos dirigir a palavra a ela, vai se ver comigo. — por fim, o solto como um saco de lixo.

— Desculpa pelo que fiz. — suspira. — Eu...— olho para o garoto que não suporto.

— Não quero ouvir nada de você, só acate o aviso.

Ele concorda, derrotado.

Ele sabe que jamais poderá competir comigo. Primeiro porque sou três vezes mais forte que ele. Segundo porque jamais a Amber irá querê-lo.

Eu sei o quanto ela me ama. E sei que jamais me perdoaria caso eu perdesse a razão.

Fazia mais de meia hora em que o Noah não havia chegado. Eu estava preocupada. Tentei ligar para seu celular inúmeras vezes e nada. Estava inquieta. Andando de um lado para o outro.

Quando menos espero, meu telefone toca.

(Call on)

— Ei amor. Desculpa não ter atendido, estava ocupado. — respiro fundo. Segurando meu celular com mais calma. Se fosse o Bryan estaria sendo sarcástico. Fico tão feliz em saber que estou com uma pessoa que entende minhas dores, se preocupa e principalmente. Me ama. — Está aí ainda? — volto a realidade, sorrindo.

— Estou. — Eu sei o que o Noah foi fazer e sinceramente. Não quero e nem preciso perguntar.

— Estava pensando... — mordo os lábios. — Você está em casa sozinho? — Sei que está na rua, ouço barulho do movimento.

— O que você deseja fazer, hein Sra. Brooke? — sorrio. Primeira vez em que ele me chama assim.

Recosto mais ainda na cama, ficando meia deitada, minhas costas estavam na cabeceira da cama.

— Coisa que só nós dois sabemos fazer de melhor.

— Caralho foguinho, tô dirigindo. Não fale uma coisa dessas para mim não. — gargalho. — Você está dando motivos para eu avançar todos os sinais, não é? — mordo um sorriso.

— Jamais, lindinho.

— Respondendo sua pergunta, gatinha. Sim estou sozinho, eu praticamente não tenho mais mãe. — reviro os olhos. Começou o drama.

— Deixa sua mãe ser feliz, vai. Ela tá se divertindo lá com o noivo dela. — A mãe do Noah fez um jantar para anunciar o noivado. Meu namorado ficou possesso. Tive que ser discreta o chamando para o canto para acalmá-lo. Prometi que se ele se comportasse, teria uma surpresa. O Noah como um bom descarado. Deu um sorriso malicioso, concordando com o acordo.

Quando se comportou, fiz uma pegadinha com ele.

Noah estava todo animado, achando que faríamos sexo. Comprei um bolo e o entreguei. Ele ficou emburrado comigo o dia todo.

— Eca amor, não me faz pensar nisso, até porque me lembro daquela palhaçada que fez comigo. — começo a rir.

— Você gostou, vai. O bolo era de chocolate.

— Mas eu não queria o bolo. Queria outra coisa. — imagino ele mordendo os lábios.

— Então amor, quer que eu durma com você hoje?

— E precisa perguntar? Óbvio que quero. Mas você sabe. Não iremos dormir. — sorrio com seu comentário. — E pode colocar aquela lingerie que amo. — Noah tinha uma fissura pela minha lingerie vermelha. Chegava a ser cômico.

— Pode deixar. E tome cuidado aí. Te amo.

— Também te amo.

Sorrio quando desligo o telefone. Vou ao banheiro a fim de me arrumar. Coloco a roupa que ele ama, junto com a lingerie.

Estava esperando sentada.

Quando a garota que não via a anos surge em minha porta com os cabelos enormes pretos.

— Olívia?