Momento desagradável

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"Quando as coisas estão calmo demais , é porque vem uma surpresa desagradável

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"Quando as coisas estão calmo demais , é porque vem uma surpresa desagradável."
Seha Wesseke.

A mulher ruiva de cabelos curtos com seus óculos escuros e bolsa de ombro estava em minha porta parada de braços cruzados batendo os pés. Tia Amélia era uma pessoa ambiciosa. Nunca sequer fez questão de conhecer sua sobrinha ou visitar sua irmã. Dos três irmãos da minha mãe tia Amélia era a pior nas palavras dela.

Eu reconheci por foto, apesar de nunca termos nos vistos antes.

— Quer entrar?

— Achei que não ia me convidar. — tira seus óculos guardando em sua bolsa preta.

Seus saltos ecoam pelo ambiente a medida que batem contra o piso de porcelanato preto.

Passando pela sala, meu moreno estava sentado vendo televisão.

— Quem é esse?

— Meu namorado, algum problema com isso? — pergunto, encarando a mulher que estranha em minha frente.

Quando ela ia abrir a boca para responder, Noah prontamente levanta do sofá para recepcionar a convidada, ou melhor, intrusa.

— Olá, sou Noah, prazer.

Minha tia sorri escancaradamente para ele, deixando-o sem graça.

Reviro os olhos com a situação ridícula.

— Prazer é todo meu Noah. — olhando para ele de cima a baixo.

Eu já estou perdendo a paciência com isso.

— Enfim, titia, o que veio fazer aqui? Por que com certeza não foi para visitar sua irmã ou sobrinha depois de todos esses anos. — profiro sarcástica.

A folgada se acomoda no sofá, fico em pé de braços cruzados em sua frente.

Seu sorriso irônico estampa em seus lábios com camadas grossas de batom vinho.

— Claro que vim te conhecer, e como você está linda. — ela sorri para mim falsa. — Mas vim também pelos meus direitos, enfim não vou abrir o papo com você, é só uma criança. Conversa de adultos. — quando eu ia abrir a boca para falar algo Noah me puxa pela mão para me levar à cozinha.

— O que está fazendo? — pergunto com os olhos vermelhos de raiva.

— Calma amor. — ele pega meu telefone no bolso do meu short para entregar. — Liga para sua mãe, você não pode resolver isso sozinha. E a propósito. — ele choca nossos corpos, passando a mão pela minha nuca e beijando meu rosto. — Eu quero terminar o que começamos. — sussurra em meu ouvido.

Beijo seus lábios rapidamente, descolando nossas bocas.

Disco o número da minha mãe.

(Call on):

Liberdade & Caos [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora