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Quarta-feira, 17h20, 2027

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Quarta-feira, 17h20, 2027

— Quando acordamos, Leah estava no comando do corpo. — falei, olhando para o copo do Starbucks, brincando com a tampa de plástico, com a unha curta pintada de rosa claro. — Eu sei o que aconteceu, porque eu conseguia sentir os hematomas, e as dores no corpo... Nós já estávamos vestidos, e Leah estava calçando as botas. Ash estava deitado ao nosso lado, coberto pelo lençol. Ele sorriu para nós, e Leah sorriu de volta. — fechei os olhos, engolindo o seco. — Então nos despedimos, e Daniel nos levou para a delegacia.

— Vocês o denunciaram? — Justine perguntou, enquanto uma lágrima escorria pelos meus olhos fechados.

— Eu odeio esse mundo. — murmurei, secando a lágrima que escorria pelo meu rosto, senti a mão de Leah em meu ombro.

Por favor.

Tudo bem.

— Está tudo bem? — ouvi Justine perguntar, ao longe, enquanto sentia aquele puxão em minha consciência, como se estivesse saindo do corpo.

Quando abri os olhos novamente, Leah estava no comando, e eu me sentei em um dos pufes de espuma colorido que tinha na sala. Pauline se aproximou de mim, colocando uma mão em meu ombro.

— Foi uma péssima ideia. — disse, olhando-a.

— Isso vai ser bom pra você, sabe disso. — ela disse, pacientemente.

Eu me levantei, voltando-me para o que acontecia do lado de fora do corpo.

— Ele não lida bem com isso. — Leah disse, sua voz soando um pouco abafada, como se estivesse separada por uma parede de vidro. — Ele é muito protetor.

— E como você lidou com isso tudo? — a terapeuta perguntou, e eu olhei para a mulher de cabelos azuis.

— É o meu trabalho, protegê-los de tudo o que aconteceu naquela noite e em outras noites com outras pessoas. — ela suspirou, e eu rosnei, ela riu suavemente. — Banguela odeia que eu fale isso, mas é verdade. — semicerrei os olhos. — Ele não tem culpa pelo que aconteceu, nós fomos drogados, o canalha do Ash nos drogou.

— E foi você que passou pelo corpo de delito, imagino. — disse a terapeuta, e Leah assentiu, com um sorriso fraco sem mostrar os dentes. — Você deixou alguém ver o que estava acontecendo?

Leah olhou para baixo, e eu rosnei, porque eu sabia a resposta para isso, também.

— O horário está acabando? — Leah perguntou, finalmente olhando para a mulher sentada à sua frente.

— Sim. Está. Você quer ir embora? — a terapeuta perguntou, e tanto eu quanto a mulher que estava no comando assentimos. Eu a vi sorrir e piscar, gentilmente. — Podem ir, o horário acabou.

— Obrigada. — Leah respondeu, levantando-se e saindo do consultório.

 — Leah respondeu, levantando-se e saindo do consultório

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Como estão, meus bebês?

É uma parte curtinha, só pra terminar com o tempo da terapia, e tudo o mais. Uma finalização e... Bom, não tem muitas explicações para dar nesse capítulo, que já é uma explicação meio que implícita do que aconteceu 11 anos atrás, quando Ash traiu o Sistema e tudo o mais. 

E é isso. 

Vocês estão ouvindo a playlist do Spotify do livro? Ela tá muito boa. Tem algumas músicas de capítulos mais a frente (SPOILER ALERT), mas são muito legais, ao meu ver pelo menos. 

A playlist no youtube, também está maravilhosa, com uma coreografia da música Helium com a atriz e bailarina Julliet Doherty. Sério, é incrível. 

DITO TUDO ISSO... 

 

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TDI - Transtorno Dissociativo de IdentidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora