7.4

10 1 0
                                    

	Nós chegamos na floresta e o céu ainda estava claro, e isso era o que eu mais gostava do nosso mundo interior — não importava quão longe parecesse, sempre chegávamos em alguns minutos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nós chegamos na floresta e o céu ainda estava claro, e isso era o que eu mais gostava do nosso mundo interior — não importava quão longe parecesse, sempre chegávamos em alguns minutos. Então lá estávamos, atravessando o riacho que Acqua gostava de nadar, tomando o maior cuidado para não cair nas águas geladas que só aquela sereia e seu golfinho conseguiam nadar.

Nós atravessamos algumas árvores da campina que dava para o acampamento, e lá estávamos, na entrada com um arco de pilares gregos e uma placa de madeira desgastada.

— Será que ela vai nos receber? — perguntei, animado, enquanto praticamente corria em direção à casa grande, onde eu, Jade e Sam ficávamos enquanto estávamos no acampamento.

Quero dizer, nós não éramos alteres baseados em personagens fictícios — pelo menos não eu, ou a Sam, mas a Jade também não era do universo de Rick Riordan — então não éramos semideuses, de fato, e, na verdade, nós até que podíamos ficar em um dos chalés, mas... Bom, como não fazemos parte desse universo, nós respeitamos o espaço deles, né? Então nós temos os nossos próprios quartos na Casa Grande.

Só que já era de tarde, e Sam não estaria em seu quarto. Não.

Nós caminhamos pelos campos de morangos até o campo de vôlei, então até os alvos, onde sempre estavam os filhos de Ares — e Sam — por volta desse horário da tarde. E lá estava ela, junto com Clarisse, em sua armadura metálica com alças de couro, segurando o arco com a flecha, puxando a corda e, então, soltando a flecha.

— Ela está bem ali! Vamos Flynn! — falei, puxando meu irmão adotivo pela mão.

— Não, não! Eli! — ele me puxou de volta, e eu o encarei, franzindo o cenho.

— Que foi? Ela está ali! Você só tem que falar com ela.

— Não é tão simples... Ela está realmente brava comigo.

— O que você fez? — perguntei, cruzando os braços e encarando-o da mesma forma que ele costuma fazer comigo quando está me dando bronca.

— Ah, não! Não me olhe assim. — ele pediu — Eu não fiz nada demais e...

— Flynn? — ouvimos o som da voz de Sam atrás de nós e eu me virei, sorrindo para ela e correndo para ir abraçá-la. — Eliott? O que vocês estão fazendo aqui?

— Eu vim conversar com você! — falei, abraçando seu tronco um pouco mais alto que eu.

— Você tudo bem, mas o que ele está fazendo aqui? — Clarisse se meteu, indicando Flynn com a cabeça com desdém.

— Eu só vim trazer ele. Já estou... — Sam o interrompeu.

— Você não quer lanchar? — a morena perguntou. — Daqui a pouco a trombeta vai soar, por que você não fica para o jantar?

Eu sorri e me aproximei de Flynn, pegando sua mão e fazendo um pedido silencioso — que eu esperava ansiosamente que ele tivesse entendido — para que ele aceitasse ao convite de Sam.

Ele me olhou por alguns instantes e suspirou, assentindo suavemente com a cabeça, com uma expressão de derrota no rosto. E eu sorri.

— Isso! — comemorei, jogando uma mão para o alto e me aproximei de Clarisse, puxando-a para outro lado. — Vem, vamos treinar.

— Treinar o que menino? — Clarisse disse, enquanto eu a arrastava em direção à arena.

Bom, talvez eu tivesse sido um pouco egoísta em empurrar Flynn para Sam, porque eu gostava muito dela e queria que ela voltasse para a vila — afinal, é lá que fica sua casa e... Bom, nós formávamos uma família, apesar de tudo. Além disso, Flynn estava simplesmente miserável sem ela por perto — quero dizer, ele continuava muito chato, mas ele estava muito mais mal-humorado que o normal, e ranzinza.

E no tempo em que estive no acampamento, e a Sam também estava aqui, ela também parecia triste e mais sensível que o normal — e isso não tinha nada a ver com o fato da Jade ficar enchendo o saco dela e da Clarisse, ou com as brigas intermináveis delas duas. Tudo bem, seu semblante sempre ficava extremamente cansado quando tinha que mediar uma briga delas duas, mas ela parecia...

— Você nem está prestando atenção! — Clarisse explodiu, jogando o escuto e a espada no chão. — Por que diabos pediu pra vir treinar comigo se você nem presta atenção?!

Eu ia dizer alguma coisa em minha defesa, mas não tinha mais o que falar — eu não gostava muito de lutar com uma espada, preferia o arco e flecha, como a Sam — só queria que ela ficasse longe do casal, porque... Bom, eles precisavam conversar.

Para colocar um ponto final naquilo tudo ou escrever uma nova canção, eles precisavam revisar a cifra e ver o que poderiam fazer para adaptar.

E aí, gostaram do trocadilho?

	E aí, gostaram do trocadilho?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

HEY JUDE, DON'T LET ME MAD

Como vão, criaturas de bem? Não que eu queira insinuar alguma coisa, nem nada do tipo... 

É só pra dizer que vocês são criaturinhas legais, certo? 

ENFIM! 

Só pra dizer que eu gosto muito de vocês e é isso.

Como foi o dia de vocês? O meu foi... Cansativo, mas pelo menos eu não tive prova, o que foi um ponto altíssimo! 

Enfim. 

Boa noite

Boa noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
TDI - Transtorno Dissociativo de IdentidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora