Capítulo 5

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— Que cê acha da gente dar uma volta? — Ele pergunta.
— Ir aonde?
— Tava afim de dar um rolê igual ontem, tá ligada?
— Tomar um banho de mar a luz do luar? — Falo ironizando a última parte da luz do luar.
— Cê tira uma com a minha cara mesmo.
Ele se levanta e tira a camiseta, ficando só de bermuda na minha frente.
Puta merda, que gostoso.
— Vamo?
— Vamos né — Falo tirando a blusa e o shorts, ficando só de biquíni.
— Cê tá brincando comigo — Ele fala me segurando na cintura e me puxando pra perto do corpo dele — Desse jeito não tá dando não, Luma.
— Não tá dando o que? — Pergunto rindo.
— Vontade de te foder aqui mesmo e não dá.
Dei risada mas a vontade era mútua. Ele só não precisava saber.
Fomos saindo dali e descemos o elevador. Todo mundo estranhando porque já tava escuro e ninguém fazia isso aquelas horas.
— Cê tá muito linda hoje — Ele fala pra mim — Vamo entrar logo.
— Me pega — Saio correndo na praia e ele vem atrás, morro de rir e ele não chega nem perto de me pegar. Invento de correr na água e ele consegue me alcançar facinho.
Estávamos só até os joelhos com água mas fomos entrando juntos a partir dali.
Me apoiei no ombro dele e fui de cavalinho. Ele morria de rir quando eu falava que tava escorregando mas não gostava quando eu falava pra ele cavalgar porque de acordo com ele só eu faço isso.
Escorrego de uma vez e me solto dele, enquanto as ondinhas vem perto do meu peito e batem um pouco abaixo do peito dele também.
— Tô gostando muito de passar esses dias com você — Ele fala me olhando — Tô ligado que é foda porque logo cê vai embora e provavelmente a gente nunca vai se conhecer fora dessas férias mas queria te dizer, namoral - Se aproxima de mim - Acho que se eu te beijar agora a gente pode se ver amanhã né?
Faço que sim com a cabeça e ele se aproxima mais do meu rosto e segura no meu rosto, passando os lábios na minha bochecha, no meu nariz e depois finalmente chegando na minha boca.
Ele me dá um selinho e me olha logo em seguida se afastando só um pouco pra me olhar mas com a boca ainda encostada na minha.
— Me beija, por favor — digo e ele começa a me beijar de verdade.
Enquanto ele me beijava e segurava meu rosto com uma mão, eu entrelacei minhas pernas ao redor da cintura dele e meio que fiquei "sentada" na água.
Ele passou a mão pelas minhas costas e parou quando chegou na minha bunda, apertando ela com força mesmo sendo debaixo d'água.
— Gostosa — Diz assim que paramos de nos beijar — Sei lá como tá pra você, mas pra mim tá melhor que fumar um baseado.
— Pra mim também — Falo e dou um beijo na boca dele rápido e vou saindo do mar junto com ele, de mãos dadas.

×××

Estávamos sentados no banco da pracinha que tinha na frente da praia, pertinho do hotel.
Eu estava deitada no colo dele e ele fazendo carinho no meu cabelo.
— Tô muito feliz — falo dando um sorriso.
— Porque? — Ele da um sorriso me olhando.
— Porque te conheci.
— Fala sério, cê ficou toda boba quando eu te falei o que tô sentindo né.
— Do jeito que cê tá falando comigo, parece que tá me tirando — Levanto e sento do lado dele, normal mas mesmo assim ele continua com a mão no meu cabelo.
— Não tô não, princesa. Tô falando sério — Ele pega na minha cintura e me abraça — Tô felizão porque te conheci.
Dou um sorriso mesmo sem ele ver.
— Levanta desse banco agora e me mostra o RG — Um policial diz e eu me viro pra ver a cara dele.

Antes - MatuêOnde histórias criam vida. Descubra agora