Capítulo 2 - Chloe

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Espero que gostem, runners!

Boa leitura 📖

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Chloe!

Abro os olhos e sento-me de repente esquecendo-me que estou deitada numa rede o que faz com que eu caia e bata com a cabeça no chão, levo a mão à cabeça esfregando o local onde me está a doer. Sinto uma pequena tontura, e por isso fico sentada no chão durante algum tempo e quando a sensação de tontura passa levanto-me.

- O meu nome é Chloe. – Digo para mim mesma e sorrio, olho em volta à procura de Alby, mas não o vejo. – ALBY!! – Grito e saio da pequena cabana procurando-o. – ALBY! – Volto a gritar.

- AQUI! – Ouço-o gritar e corro na direção da sua voz, encontro-o a regar a pequena horta.

- Chloe! O meu nome é Chloe!

- Bem-vinda, Chloe. – Alby brinca e aproxima-se de mim abraçando-me.

- Obrigada, Alby. – Nós desfazemos o abraço e sorrimos um para o outro. – Precisas de ajuda?

- Não, obrigado, já tinha acabado. – Começamos a afastar-nos da horta e andamos até à cabana. - Pronta para ir para o labirinto? As portas devem estar quase a abrir.

- Sim, vamos! Tens papel e lápis?

- Sim. Vieram nas caixas que subiram comigo. Porquê?

- Podemos desenhar o mapa do labirinto.

- Isso é uma excelente ideia! – Alby diz animado e anda até uma das caixas tirando de lá algumas folhas e um lápis. – Ficas tu com essa tarefa.

- Sim, chefe. - Alby ri-se e agarra num dos sacos que veio ontem e coloca lá alguma fruta.

Começamos a andar em direção à porta que ontem também estava aberta, caminhamos em silêncio enquanto comemos uma maçã.

- O meu nome... - Começo a falar olhando para Alby. – Foi como se o tivesse ouvido no meu inconsciente e –

- De certa forma, era como se conhecesses a voz. – Alby completa o meu raciocínio e eu aceno afirmativamente com a cabeça. – Aconteceu-me o mesmo.

- Isto é tão estranho. Como é que uma voz pode significar tanto? De certa maneira a voz reconfortou-me, eu não sei explicar.

- Não é a voz, mas sim a pessoa. Nós não temos lembranças de nada nem ninguém, mas de certeza que já vivemos momentos antes de acordarmos no elevador e conhecemos pessoas.... Apenas não nos lembramos. – Nós paramos de andar e encaramos a enorme porta.

- E porquê?

- Não sei, mas vamos descobrir.

A porta começa a abrir e assistir à sua abertura ainda se torna mais arrepiante quando é visto de perto, assim que a porta se abre completamente eu e Alby olhamos um para o outro e sem ser preciso dizer nada entramos dentro do labirinto.

As paredes do labirinto são quase do mesmo tamanho que os muros o que se torna quase impossível de escalar, algumas paredes têm ervas e até mesmo lianas. À medida que eu e o Alby vamos andando eu vou desenhado na folha o caminho que estamos a percorrer.

- Mudou outra vez. – Alby diz quando damos de caras com um beco sem saída.

- Mudou? – Pergunto confusa olhando para Alby. – Como assim?

- Da última vez que aqui vim, esta parede não estava aqui. Existia aqui uma passagem.

- Tu tens a certeza?

Running | TMROnde histórias criam vida. Descubra agora