Capítulo 25 - Amor

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Espero que gostem, runners!

Boa leitura 📖

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A lua é a única fonte de luz que nós temos, eu e Newt mantemo-nos escondidos atrás de umas pedras perto da linha de comboio. Passámos a tarde aqui para monitorizar os comboios, por isso em breve Harriet e Theo virão substituir-nos na vigia.

Não temos feito mais nada nos últimos quatro meses sem ser isto: vigiar. Temos tentado perceber padrões de deslocação, que segurança a CRUEL utiliza e por onde passam. Não tem sido um trabalho fácil, mas felizmente algumas pessoas juntaram-se a nós e têm-nos apoiado imenso, fazemos turnos para monitorizar as linhas de comboio quer de manhã, tarde e noite.

Escuto um barulho atrás de nós, de imediato agarro na arma e viro-me para trás com ela apontada na direção do som, Theo e Harriet levantam os braços em sinal de rendição e eu relaxo baixando a arma.

- Vi a minha vida a andar para trás. – Theo diz divertido depois de chegar perto de mim e de Newt.

- Eu só pisei um galho. – Harriet diz rindo. – Tens os ouvidos bem treinados.

- Tive um bom professor. – Digo dando um pequeno empurrão a Theo, que o faz cair uma vez que ele estava de cócoras.

- Esse equilíbrio está bom. - Newt diz rindo.

- Não estava à espera. – Ele diz num resmungo.

- Eu gosto muito de vocês, mas nós vamos embora. – Digo rindo. – Tenho fome e estou cansada.

- O Thomas pediu para que quando chegassem fossem até à sala da reunião que eles estarão lá.

- Acho que o teu jantar ainda vai demorar. – Newt diz rindo.

- Que merda. – Digo chateada o que os faz rir. – Boa vigia, malta.

- Obrigado. – Harriet e Theo dizem em simultâneo.

Eu e Newt começamos a afastarmo-nos deles e andamos até ao nosso carro que está a três quilómetros do ponto de vigia. Quando chegamos ao carro, Newt assume o lugar do condutor, uma vez que fui eu que conduzi para cá. Antes de ligar o carro, Newt inclina-se na minha direção e beijamo-nos.

- Vamos para casa? – Ele murmura depois de afastarmos os nossos lábios.

- Por favor. – Digo sorrindo.

****

Quando chegamos ao esconderijo e refúgio do Braço Direito, eu e Newt vamos diretamente para a sala que nós temos utilizado para nos reunirmos com os outros, nessa sala temos pensado e criado as mais diversas opções de resgate para Minho.

- Boa noite. – Eu e Newt dissemos em simultâneo assim que entramos na sala.

- Hey, como correu? – Thomas pergunta virando-se para nós.

- Como sempre. – Encolho os ombros indo até Gally dando-lhe um beijo na testa e sento-me ao lado dele, enquanto Newt se senta ao lado de Jorge. – Nada de novo em relação aos outros dias.

- E por aqui, há novidades? – Newt pergunta olhando para o quadro onde temos anotado as ideias.

- Ainda nada de novo. Vamos rever o que já sabemos.

- Já sabemos como fazer o comboio parar. – Thomas diz apontando para o quadro onde está escrito a fase um do plano.

- Continua a parecer uma loucura... - Frypan diz pensativo.

- Mas vai resultar. – Eu digo segura.

- A C. tem razão, sabemos que a segurança costuma ir nas carruagens da frente, ao separá-las vamos ganhar tempo para encontrar e soltar o Minho.

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