Capítulo 23

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sᴏ ᴛᴇʟʟ ᴍᴇ ʏᴏᴜ ʟᴏᴠᴇ ᴍᴇ, ᴄᴏᴍᴇ ʙᴀᴄᴋ ᴀɴᴅ ʜᴀᴜɴᴛ ᴍᴇ ᴏʜ, ᴡʜᴇɴ ɪ ʀᴜsʜ ᴛᴏ ᴛʜᴇ sᴛᴀʀᴛ ʀᴜɴɴɪɴɢ ɪɴ ᴄɪʀᴄʟᴇs, ᴄʜᴀsɪɴɢ ɪɴ ᴛᴀɪʟs ᴄᴏᴍɪɴɢ ʙᴀᴄᴋ ᴀs ᴡᴇ ᴀʀᴇ ɴᴏʙᴏᴅʏ sᴀɪᴅ ɪᴛ ᴡᴀs ᴇᴀsʏ ɪᴛ’s sᴜᴄʜ ᴀ sʜᴀᴍᴇ ғᴏʀ ᴜs ᴛᴏ ᴘᴀʀᴛ ɴᴏʙᴏᴅʏ sᴀɪᴅ ɪᴛ ᴡᴀs ᴇᴀsʏ ɴᴏ ᴏɴᴇ ᴇᴠᴇʀ sᴀɪᴅ ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʙᴇ ᴛʜ...

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sᴏ ᴛᴇʟʟ ᴍᴇ ʏᴏᴜ ʟᴏᴠᴇ ᴍᴇ, ᴄᴏᴍᴇ ʙᴀᴄᴋ ᴀɴᴅ ʜᴀᴜɴᴛ ᴍᴇ ᴏʜ, ᴡʜᴇɴ ɪ ʀᴜsʜ ᴛᴏ ᴛʜᴇ sᴛᴀʀᴛ ʀᴜɴɴɪɴɢ ɪɴ ᴄɪʀᴄʟᴇs, ᴄʜᴀsɪɴɢ ɪɴ ᴛᴀɪʟs ᴄᴏᴍɪɴɢ ʙᴀᴄᴋ ᴀs ᴡᴇ ᴀʀᴇ ɴᴏʙᴏᴅʏ sᴀɪᴅ ɪᴛ ᴡᴀs ᴇᴀsʏ ɪᴛ’s sᴜᴄʜ ᴀ sʜᴀᴍᴇ ғᴏʀ ᴜs ᴛᴏ ᴘᴀʀᴛ ɴᴏʙᴏᴅʏ sᴀɪᴅ ɪᴛ ᴡᴀs ᴇᴀsʏ ɴᴏ ᴏɴᴇ ᴇᴠᴇʀ sᴀɪᴅ ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʙᴇ ᴛʜɪs ʜᴀʀᴅ ɪ’ᴍ ɢᴏɪɴɢ ʙᴀᴄᴋ ᴛᴏ ᴛʜᴇ sᴛᴀʀᴛ.
— ᴄᴏʟᴅᴘʟᴀʏ, “ᴛʜᴇ sᴄɪᴇɴᴛɪsᴛ”

Faz uma semana que cheguei de Londres. Corri todos os dias com a documentação da faculdade. Espero retomar meu curso em breve. Estudar mantém minha mente ocupada.

Nem sinal do Bailey. Quer dizer, sei dele por atualizações do Lamar, mas ele não me procurou.

Meu coração me diz para procurá-lo, mas minha mente me detém. E, contrariando todos os conselhos do meu pai, dessa vez dou um tempo.

Minha mãe está de joelhos, com a mão na terra, mexendo em algumas plantas de seu jardim e a estou ajudando. Ela me orienta no que devo fazer e que muda devo lhe entregar quando meu celular toca, informando que recebi uma mensagem.

Meu coração dispara na hora. Tem sido assim todos esses dias. Eu fico encarando o aparelho sobre a mesinha, morrendo de vontade de ver de quem é, mas continuo estendendo uma mudinha para minha mãe.

— Vai ver quem é! — ela diz, e não precisa pedir duas vezes. Fico de pé e, tropeçando, chego à mesinha.

— É ele, mãe! — Minha voz sai estridente enquanto clico na mensagem.

Minha mãe dá uma risadinha baixa e continua seu trabalho, com a atenção dividida entre mim e as flores.

E aí, garota, topa um café amanhã à tarde?

Franzo a testa e releio a mensagem. Apesar do tom do Bailey ser o mesmo, o convite é diferente.

Minha resposta externa minha dúvida.

Café?

É... Eu sou o cara do café agora. Até que é bom. Vai fazer tipo? Você nunca foi dessas.

A alegria que me contagia por estarmos conversando faz com que eu digite a resposta dando pulinhos.

E continuo não sendo, idiota!
O

nde e que horas?

Eu passo pra te pegar às 15h.
De moto.
Então dá uma segurada no comprimento da saia, ok?

Haha. Engraçadinho.
Ok.

Observo o celular por alguns minutos e parece que ele não vai mandar mais nada. Estou quase recolocando o aparelho sobre a mesa quando ele toca outra vez.

Mal posso esperar.
Tá foda ficar longe de você.

Meu Bailey! Aperto o aparelho contra o peito e conto para a minha mãe, antes de responder:

Põe foda nisso.

Cara, não dá ideia ou o café não vai rolar...

Dou uma gargalhada e comemoro, feliz. Depois volto para as plantas da minha mãe, encantada. Amanhã verei o Bailey e nada mais importa agora.

O tempo deu uma boa esfriada, então não é difícil deixar de usar saia curta hoje. O que é uma pena, porque eu adoraria provocar o Bailey. Mas é São Paulo e a temperatura está prevista para cair ainda mais, então vou ter que descobrir outra forma de provocá-lo.

Tô na sua porta, gata.

Se a mensagem já me faz vibrar, fico imaginando o impacto que ele em pessoa causará.

Abro a porta da entrada e Bailey está sentado na moto, vestindo preto e de óculos escuros.

Meu Deus! É impossível não me lembrar da citação do meu pai sobre perder batidas. Cada batida do meu coração se perde no ar e foge em direção a Bailey.

Descendo da moto, ele tira os óculos e sorri, caminhando lentamente até mim. Sinto-o colocar uma mão em minha cintura enquanto a outra toca meu rosto.

Ele me dá um beijo singelo na bochecha e se afasta. Tudo o que faço é encará-lo, boquiaberta.

— O quê? — ele pergunta, subindo na moto, colocando seu capacete e me oferecendo o sobressalente. — Não é assim que o pessoal faz no primeiro encontro?

Dou uma gargalhada e corro até ele. É como se estivéssemos nos conhecendo outra vez e estou amando cada detalhe disso.

⏭  ▶ ⏮

Então diga que me ama, volte e me assombre/ Ah, e eu corro para o começo/ Correndo em círculos, perseguindo a cauda/ Voltando a ser como éramos/ Ninguém disse que era fácil/ É uma pena nos separarmos/ Ninguém disse que seria fácil/ Mas também não disseram que seria tão difícil/ Eu estou voltando para o começo.”

A Escolha Perfeita do CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora