Capitulo 30 - Drama.

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Capítulo 30 - Drama.

- Tome cuidado, não gosto da ideia de você ser próxima dessa...Criança.- Sherlock fala protetivo.

- Não se preocupe, sabe melhor que todo mundo que não sou nada boba e sei me defender, aliás, é só um trabalho, nada mais.- falo calma mas ele ainda fica receoso.

- Se algo acontecer não hesite em me ligar, até mais tarde.- Sherlock fala e entra no táxi.

Aceno pro carro em movimento vendo ele partir lentamente.

...

Tirei a sorte grande de cair em dupla com Miguel em um trabalho da escola. Claro, eu que tive que me dirigir até ele.

Respiro fundo me auto preparando pro que virá, a enorme casa de Miguel, praticamente mansão faz com que eu fique enjoada.

- Vai ficar parada aí igual uma idiota mesmo? - ouço a voz de Miguel sair do interfone.

Olho pra câmera e reviro os olhos pra mesma.
O portão se abre de repente fazendo com que eu recue uns passos pra trás.

Parece um castelo.
Não hesito mais e entro.

No meio do enorme jardim de entrada vejo uma empregada dirigir se a mim e fazendo um sinal para que eu a acompanhe.

Obedeço e sigo a mesma.

(...)

Ela me guia até um salão aberto, onde tem uma mesa enorme da qual Miguel se encontra assentado em uma das cadeiras com seus cadernos e dois notbooks.

Essa sala é do tamanho do apartamento da Senhor Hudson inteiro praticamente. Deve ser bom ser rico.

Me aproximo e me sento em uma cadeira perto de Miguel.
Ele parece estar ansioso, talvez até preocupado validando o tique em sua perna direita.

Tem algo acontecendo. Ignoro.

- Vamos acabar com isso logo, eu cuido da pesquisa e você busca as imagens e fontes.- falo e parece que ele nem me ouviu mas concorda com a cabeça.

Suspiro.
Insisto pra mim mesma pra ignorar ou esquecer o assunto de antes e focar no trabalho.
Mas é difícil ignorar a pessoa que espalhou boatos sobre você falando que é a sua "ex namorada louca", ainda não posso acreditar, fala sério.

Tudo bem Euros, é só focar.

...

Eu desisto, sou péssima nisso.

- Porque você fez aquilo? Espalhou pra todos mentiras sobre mim? - pergunto indignada e ele se vira pra mim impaciente.

- Pra nos afastarmos, se eu soubesse que reagiria assim teria agido diferente.- ele fala tranquilamente enquanto volta a digitar no notebook.

Afastar? Como assim?

- Não, eu ainda não entendi. Como assim afastar? Oque eu fiz? - pergunto curiosa e ele respira fundo.

- Não somos amigos, não entende? Sim, eu menti pra você, não estou interessado em você mas estava interessando em achar a solução do caso, embora nunca acreditasse de verdade que iríamos soluciona-lo, mas eu precisava disso. Não tenho que explicar o porque.- ele confessa e eu me confundo mais ainda.

Ele precisava solucionar o caso? Mas porque?
Isso não faz o menor sentido.

Continuo encarnado ele esperando por uma explicação, o mesmo me ignora digitando o trabalho, mas só por alguns segundos.
Ele não pode ignorar pra sempre.

Eu sou uma HolmesOnde histórias criam vida. Descubra agora