ꪶཷ୭͓ꦿ݉ᐧᨗTwenty one

315 33 0
                                    

Sem playlist hoje, sorry bae.
Capítulo reescrito, só enchi linguiça.


Era quase onze horas da noite quando olhei no relógio daquela parede da lojinha de conveniência, estava comprando algumas besteiras para levar para a casa de Jasmine, iríamos fazer uma noite das meninas, apenas eu e ela. Optei por fazer lá, já que meu pai chegaria tarde e presaria dormir e venhamos e convenhamos que Jasmine não fala muito baixo.

Mostrei a identidade para o rapaz no caixa que logo começou passar as bebidas e salgados, apanhei um docinho que estava no balcão e adicionei a lista. Paguei e sai dali um pouco apressada.e só desacelerei quando vi que já estava perto da casa dela.

Retirei o celular do bolso mandando uma mensagem para a mesma avisando que já estava chegando. Estava tão focada na digitação que não percebi o carro se aproximando de mim. Olhei para a esquerda vendo aquele automóvel de corres tão chamativas e quis sair dali voado.

— Olha só quem eu tive a sorte de encontrar. E aí gatinha, quando você vai passar para o lado do bem?

Continuei a ignorar e acelerar a caminhada, não era a primeira vez que um profeta mexia comigo, mas Kelvin era um saco. Ele apenas não mexia, ele insinuava e até mesmo agarrava.

Foi falar aquilo que ele jogou o carro em cima da calçada me obrigando a parar, aquele cara só podia ser louco a ponto de quase atropelar-me. Revirei os olhos ouvindo os comentários idiotas que saia da boca do moreno e minha vontade real era de mandá-lo ir para um bom lugar, mas algo me dizia que eu não devia fazer isso.

— Você ainda vai perceber que aquele santo não é pra ti e vai me procurar.

Dei risada parando perto dele e disse bem próximo na intenção daquilo grudar na mente dele e tirar qualquer imaginação de que isso um dia acontecesse.

— Oscar e insubstituível. Esquece!

Me afastei do carro dando a volta e continuando meu caminho, ele devia ter entendido por não ter vindo atras, mas algo me dizia que aquilo não seria o suficiente para corta-lo. O carro passou direto e logo em seguida vi faróis vindo em minha direção, olhei para trás e suspirei aliviada. Era Juan Carlos. Diminui os passos e sorri para o carona:

— Está tudo bem? Eu vi o carro do Kelvin.

— Está tudo sim, era só ele me irritando de novo.

— Pra onde está indo? A gente te deixa lá.

— Não precisa, é logo ali. Está tudo bem.

— Ok, qualquer coisa da um toque. Já sabe.

Eles seguiram e eu também, parei só quando estava de frente a porta de Jasmine, bati duas vezes e a mesma apareceu me puxando para dentro. Parecia um pequeno cachorrinho com fome, pois já arrancou o saco de minhas mãos abrindo os salgadinhos. Fomos para o quarto dela e me joguei na cama suspirando pesado, ela por sua vez ligou o som e deixou com que a música tocasse. Dei um pequeno grito quando percebi qual era e ali mesmo comecei a dançar, sabia que depois teria que arrumar a cama, mas a preguiça de levantar falava mais alto.

— Por que demorou tanto?

Explique o acontecido para ela que não gostou nem um pouco e voltou a dar aqueles conselhos que em particular eu já estava cansada de ouvir. Obviamente que ao escolher ficar com Oscar já tinha em mente que não seria algo tranquilo, não por causa dele e sim pela vida dele. Quando estamos as sós parecia que o mundo parava e toda a atenção dele vinha para mim, só existia um ao outro e mais ninguém. Somos um casal normal, com brigas, amores, beijos e dores. Ele sabia separar o pessoal do profissional, é um ótimo comandante.

Busquei uma garrafa dentro do saco abrindo-a sem dificuldade e virei sobre os lábios ignorando tudo o que ela dizia. Para mudar de assunto comentei sobre a festa e obviamente ela se recordou do motivos daquele encontro, devíamos fazer coisas de menininhas delicadas para a noite inesquecível que nos aguardava amanhã. Sucker tocou foi a canção perfeita para cantar em frente ao espelho enquanto passávamos as máscaras faciais. Balancei os braços na parte do refrão enquanto a mais nova batia os pequenos palitos na penteadeira. Descemos até o chão, arrancamos as roupas que tínhamos separado para irmos para a festa. Dançamos e bebemos tudo que tinha no saco, como também comemos tudo que tinha (mesmo não estando com fome) aquilo era a gula.

— Já sei.

Apaguei a luz mudando apara a neon que tinha ali e logo o show começou com direito até a gravações. Aquela noite seria épica e com uma pessoa que eu guardo no coração. As vezes me questionou o do porque não sou assim com as outras meninas, mas a reposta seria um tanto complicada, nem todo mundo que aparece na sua vida é para ser levado e nem considerado amigo. Já era tarde da noite quando formos dormir e claro que quando acordamos já passava das duas da tarde. Me levantei em meio à cambaleios indo em direção ao banheiro com as bolsinha em mãos para poder fazer minha higiene só não esperava pela minha amiga sentada no vaso. Tampei o nariz fechando a porta com rapidez.

— Por que você não bateu na porta? — Ela gritou do outro lado.

— Por que você não trancou a porta! — Gritei revirando os olhos.

Jasmine era uma comédia de fato, por isso que eu adorava aquela garota. Havia amizades que surgiam em nossas vidas do nada, sem motivos ou coisa do tipo mas que transformavam a vida das pessoas da maneira mais linda e majestosa possível. Sentei-me na porta esperando-a sair mas xinguei quando ouvi o barulho do chuveiro, seria difícil, quase impossível dividir o banheiro hoje com ela mas, seria uma guerra mas eu vou conseguir. Hoje o dia é meu, só meu!

[  ᥣ͠ꫝᦾ ꯱ᥙ᧞᥉ᧉᡶ]   (concluída)  - REVISANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora