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Sossego - Tim Maia
Canção infantil - Cesar Mc
Freaky Friday - LIl Dicky
Ahora me Llama - Karol G

°. 🌙 "。

Já era quase nove horas da noite e Alex ainda não tinha aparecido, eu não podia ficar esperando, precisava ir para casa, tomar um banho e comer um pouco. Estava exausta e com dor de cabeça, sem César e a Paula o trabalho avia aumentando, me tirando toda a energia que me restava. Cansada de esperar, joguei a mochila nas costas e segui caminhando, desta vez por outro lado, para a a avenida afinal era melhor do que ser parada por algum profeta.

Apertei a mochila nas costas e acelerei os passos, aquela enorme ponte era perigosa, mas qualquer coisa seria melhor do que ser prensada por um daqueles babacas afim de respostas de onde César estava ou deixava de estar. As vezes me questiono o do por que me submeto a isso e a resposta sempre é a mesma, a droga de amor.

Cantarolei uma das canções que ouvi mais cedo no rádio enquanto limpava as mesas da lanchonete, em meio a minha alegria notei que um rapaz vinha de em minha direção, não dava para ver seu rosto por conta do capuz ele vinha com presa e as mãos no bolso. Olhei para trás vendo que um casal, únicas pessoas próximas de mim vinha a mais de vinte metros de distância. Suspirei virando-me para ir na mesma direção que eles mas fui surpreendida com o cano gelado daquela arma.

- Vira devagar.

Minha respiração estava ofegante, meu peito subia e descia em uma velocidade desconsiderada anormal, o coração parecida que ia parar mas então foi me dito o que prazer, entreguei todos os pertences que fosse de valor. Celular, carteira e até mesmo um broche que ganhei em meu aniversário. O que ele não esperava era que alguém me ajudasse.

No desespero cometemos atos que vistos de longe é uma grande besteira, mas eu estava apavorada e acreditei que gritar seria uma boa ideia, como toda ação tem sua reação, acabei por algo chocar-se contra minha cabeça, tudo começou a ficar escuro e logo meu olhar caiu sentindo apenas meu corpo rolar.

É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças.

- Giacomo Leopardi

A luz em meu rosto fez com que a dor aparecesse, não sentia minha perna direita e meu braço doía mais do que o restante do meu corpo. Era como se uma pedra tivesse caído sobre ele, a dor era incomensurável e jamais sentida por mim até o momento. O latido de um cachorro deu passagem para alguém que gritou dizendo que avia encontrado e dali em diante tudo se tornou flash's. O momento em que me tiraram do meio daqueles matos e até mesmo me colocaram na ambulância, subsequente tudo ficou escuro.

Em tão pouco tempo já era a segunda vez ouvindo aquele bipe, não sei dizer ao certo quanto tempo estou naquele quarto, mas sei que não é a primeira vez em que acordo. A sensação anterior avia passado mas ainda não sentia minha perna, encarei todo o cômodo em busca de alguém e justo naquele momento a porta abriu e de lá passou uma enfermeira, ela sorriu e checou o soro anotando algo em sua prancheta.

- O Doutor virar falar com as senhorita.

Balancei a cabeça e dei risada quando vi o gesso em meu braço, pelo menos poderia dizer que já tinha quebrado algum osso, fora as assinaturas que teria. Um sonho de criança realizado com quase vinte anos nas costas, parabéns Jaylynn, próximo passo é a paz mundial.

Demorou para que a porta abrisse, queria mudar a posição na cama mas a agulha pinicava meu braço fazendo-me ficar reta em direção a porta. Grunhi de dor e um incômodo pois juntei ambas as pernas mas não as senti juntas, franziu o cenho mas ignorei quando o senhor de seus aproxima dos cinquenta anos. O cumprimentei com um aperto de mãos e logo se posicionou a frente do aparelho dizendo que estava tudo normal.