Ni-Juu Achi

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Ele estava todo confiante na hora de provocar, mas ele ficou todo tenso quando tirei todas as suas roupas e agarrei o seu membro com força, iniciando uma masturbação rápida. Com essa ação pude ver a expressão de deleite dele e ouvir os seus suspiros causados pela excitação.

- Katsuki! - para mim tudo fica melhor quando ele chama pelo meu nome a meio dos seus gemidos, é como um maior incentivo para continuar mais intensamente aquilo que eu fazia.

Com o aperto que as suas mãos faziam no meu couro cabeludo, senti o desejo de trocar as minhas mãos pela minha boca, desejo esse que realizei com o maior prazer.

Comecei por lamber um dos testículos, pois sei que ele fica louco com isso, mas de todo eu não queria só explorar ali e logo direcionei a língua à base, ouvindo o barulho dos seus gemidos aumentarem.

- Caladinho Kirishima! - digo com a voz rouca apenas para vê-lo enlouquecer e volto a cair de boca naquele pau que expelia imenso pré-gozo.

Eu chupei a sua glande com força e apesar de querer torturá-lo mais um pouco, a minha impaciência fez-me engolir o seu membro até onde podia, subindo apenas quando sentia que ia engasgar. Para tornar aquilo melhor, subi o meu olhar para o seu rosto e sorri de canto para ele. A sua resposta foi uma mordida nos lábios e as suas mãos agarrarem com força a cabeceira da minha cama, tudo para evitar os gemidos altos e a tentação de controlar os movimentos da minha cabeça.

Com as vezes que nós os dois tivemos experiências sexuais juntos, aprendemos o que cada um gosta e o que ele aprendeu é que eu gosto de controlar, não importando se eu sou o ativo ou o passivo.

- Bakugou eu vou... - com o seu aviso eu apenas chupei com mais força e foi só fazer um vai e vem para ele chegar ao seu ápice na minha boca, ouvi um barulho estranho mas decidi ignorar por agora. Engoli tudo o que podia e os restos que vazaram fazia questão de recolher com o dedão para apreciar melhor aquele sabor salgado, tudo sobre o olhar desejoso dele.

- É a minha vez! - digo levantando-me do chão para sentar-me no colo dele e beijá-lo.

As suas mãos invadiram as minhas calças e apalparam o meu traseiro sem qualquer tecido para atrapalhar. Ele levou uma das mãos em direção à minha boca e percebi qual era a sua intenção, mas hoje eu queria outra coisa que não eram os seus dedos.

Afastei a sua mão e empurrei as suas costas até ele deitar completamente na cama, feito isso arranquei as minhas roupas e sentei no seu peito.

- Eu hoje só quero sentir a tua língua! - digo e vi a sua cara corada mostrar um sorriso malicioso. Ele colocou as suas mãos na minha cintura para puxar o meu corpo mais para perto e assim forçar o seu músculo para dentro da minha entrada. Eu tive de morder os meus lábios com força para não dar um grito e chamar a atenção dos adultos lá em baixo.

Para tornar aquilo melhor, comecei a masturbar o meu membro ao ritmo das estocadas da sua língua que agora ia fundo em mim. Com aquele estímulo todo estava muito perto de chegar ao meu limite, algo que o Kirishima deve ter percebido, pois ele parou o que fazia para engolir o meu membro e assim chegar ao clímax na boca dele.

- Temos de ter mais cuidado, é a segunda vez que quase partes a cabeceira da cama! - digo saindo de cima dele para deitar ao seu lado na cama. Agora que estamos ambos com as mentes mais conscientes depois que recuperamos o fôlego, vi o estrago que a sua mão fez na madeira. Estava com marcas de arranhão nada discretos e tinha até rastos de madeira pendurados, vou considerar isto uma decoração diferenciada.

- Peço desculpa, eu prometo que quando formos para a nova casa eu compro uma cama com cabeceira de metal! - rimos com a fala dele e ele puxa-me para encostar a cabeça dele no meu peito.

- Já pensaste sequer como vai ser a casa?

- Eu não queria decidir nada sem saber a tua opinião! - ele diz com a voz abafada contra o meu peito. Adorável do caralho.

- Mas e se não aceitasse morar contigo? - pergunto com tom de deboche, apenas para ele apertar mais forte a minha cintura.

- Eu mudava-me para aqui! - ele ri com a minha resposta que não passou de um resmungo - mas falando da mudança, eu estava a pensar num apartamento até.

- Por mim tudo bem, somos apenas nós dois e a junção dos nossos salários dão para comprar um bom apartamento perto das sedes onde nós trabalhamos.

- O Mirio e o Tamaki arranjaram um apartamento muito bom! Encontrei-os no mercado no outro dia e eles comentaram que o prédio tinha academia e tudo!

- Estás a dizer-me que estás a planear ser vizinho daqueles dois? - finjo um tom irritado apenas para brincar, mas arrependo-me ao receber um olhar entristecido dele.

- Era apenas uma sugestão... desculpa!

- Eu estava apenas a brincar seu palerma! - começo a distribuir beijos por toda a sua cara para o ver soltar risadas pelo o meu ato, ele adora quando eu viro um louco apaixonado com ações clichés - conta-me mais sobre esses apartamentos!

A empolgação dele voltou e ele começou a despejar para cima de mim algumas informações que ele tinha sobre os apartamentos que, sendo sincero, despertaram o meu interesse. De tal modo que depois de uns minutos de conversa, ligamos o meu computador para pesquisar mais a fundo sobre o prédio e o condomínio onde ele é inserido.

Eu estava sentado na minha cadeira com o Kirishima no meu colo a olhar para o computador, quando ouvimos batidas na porta.

- Hey Eijiro vais ficar por aqui? - ouvimos a voz da mãe dele no outro lado da porta e ele levanta-se para abrir a porta à progenitora.

- Não te importas mãe? - ele pergunta deixando a mãe entrar dentro do meu quarto, ainda bem que estávamos vestidos agora.

- Claro que não querido, aproveita! Katsuki toma bem conta dele, ele é muito desastrado!

- Pode deixar, estou ciente disso! - respondo e ouvimos um resmungo de indignação do ruivo.

A mulher deu um beijo na cabeça de nós dois e depois de desejar uma boa noite, ela saiu do meu quarto e fechou a porta atrás dela.

- Eu mereço mesmo! Ser insultado pela minha mãe e namorado!

- Para de ser dramático Eijiro Kirishima! - resmungo e ele ri da minha cara de raiva, que sendo sincero é a cara que estou a maior parte do tempo.

Se bem que o meu pai disse que essa postura raivosa tem diminuído ultimamente, se eu tivesse notado o cabelo de merda à mais tempo, muitos acidentes na academia teriam sido evitados.

- Porque estás a sorrir assim Katsuki? - ele pergunta voltando para perto de mim para continuar a ver os apartamentos.

- Apenas tenho gostado de sorrir ultimamente.



























Juro solenemente não ser normal !!!

Sumairu :) Onde histórias criam vida. Descubra agora