San-Juu Ichi

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O melhor da vida adulta é com certeza o recebimento do salário, cheguei a essa conclusão quando vi o dinheiro na minha conta bancária à semanas atrás que pela profissão que exerço, não era pouco.

Com o recebimento dos salários, eu e o Eijiro pudemos finalmente seguir com a compra do apartamento que estamos de olho à semanas, mais precisamente aquele que ele apresentou-me no dia em que ele fez a proposta na minha casa. Com a junção dos nossos salários, podíamos comprar aquela casa tranquilamente e ainda seguir com a vida em paz, o que nós demos graças às divindades pois não víamos a hora de viver a nossa independência.

O momento em que nós acabamos de assinar o contrato dado pelo corretor de imóveis foi como se tivéssemos acabado de acabar um relatório que dura semanas para fazer. A assinação do contrato foi feita na receção daquele prédio e depois de despedirmo-nos do homem, fomos rapidamente em direção ao elevador pressionando o botão do sétimo andar.

Saímos do elevador e fomos em direção à porta que a partir de hoje seria aquela que daria acesso à nossa casa. Ele respirou fundo e girou a chave para destrancar a porta que era feita com chapa e forrada com madeira por fora e, pelo que o homem disse, ela chegava a pesar 80 quilos, afinal aquele prédio era maioritariamente habitado por heróis e a segurança tinha de ser altíssima.

Ao entrarmos no local vimos apenas um grande espaço vazio que no futuro ia ser decorado à nossa maneira e as janelas enormes que davam uma bela visão para a cidade. Mesmo já tendo entrado ali antes para avaliar se era aquilo que desejávamos, a sensação era diferente agora pois aquele lugar era oficialmente o nosso lugar, aquele onde não terei de ficar semanas sem falar com o homem que tem o meu coração por causa do trabalho, pois vamos agora ter as nossas folgas no mesmo espaço e compartilhar intimidades que ainda não partilhamos.

Com o tamanho da emoção que ele estava a sentir, ele agarrou a minha cintura e começou a girar-nos pelo espaço vazio e branco que agora era preenchido pela nossa felicidade.

- Temos de fazer umas compras! - eu digo depois do beijo que ele deu-me ainda no meio dos seus braços e vi-o assentir com a cabeça com os dentes de tubarão à mostra - puta que pariu eu amo o teu sorriso caralho!

[...]

- Tenho a certeza que quando a senhora ver, vai-se apaixonar! - o Kirishima diz à avó na chamada sobre o sofá.

Algumas semanas de correria passaram-se desde a compra da nossa casa e foram, sem dúvidas, as mais exaustivas até agora pois quando não estávamos a trabalhar, estávamos a tratar das compras para a casa como eletrodomésticos, decoração, itens de limpeza e até mesmo tapetes que o Eijiro diz ser um dos objetos mais importantes devido à sua paixão de andar descalço em casa. Não julgo, sou igual.

Mas essa correria estava a valer a pena, agora a nossa casa parece mesmo ser nossa e não digo isto apenas pelas roupas do Eijiro que ficam espalhadas por toda a casa.

O lugar que deve estar mais com a nossa cara é sem dúvidas o nosso quarto. Muita parte da decoração tiramos dos nossos antigos quartos na casa dos nossos pais, sendo a única diferença a enorme cama com lençóis vermelhos e uma cabeceira muito mais resistente. Para além disso tinha o closet do quarto, aquele que eu não sabia que eu precisava até o ter. Entrar ali e ver as nossas roupas todas misturadas de alguma maneira faz-me ter mais noção daquilo que estou a viver agora.

A compra daquele apartamento foi uma das melhores decisões da minha vida. Tirando os espaços que o condomínio disponibiliza como ginásio, piscina e um espaço para desportos como basquetebol e ténis, o apartamento em si era perfeito!

A sala e a cozinha são os dois cómodos que vemos de cara ao entrar no apartamento, sendo separados pelo balcão que o Eijiro diz ter amado pois fez lembrá-lo as cozinhas que ele vê nas séries. Na sala, perto da mesa de jantar grande feita de vidro, tinha uma entrada para o corredor que dava acesso a todos os outros cómodos da casa, que tratavam-se de dois escritórios, um quarto com closet, uma casa de banho e um quarto com closet e casa de banho, que era o meu e o do cabelo de merda.

O cómodo que ainda nem tocamos foi o quarto de hóspedes, mas também não estávamos muito preocupados pois não iríamos receber alguém tão cedo ou até mesmo adotar um filho de um dia para o outro. Ora está aí um assunto que assusta-me um bocado, mas eu sei que, assim como eu, o Eijiro não está a querer crianças por agora, portanto isso é algo para preocupar-se mais tarde.

- Que foi Suki? - o meu namorado pergunta-me ao ver o meu estado de quietude, o mesmo já tinha acabado a chamada com a sua família e pousou o telemóvel na mesa de centro que compramos junto com o sofá.

- Estava apenas a pensar na casa! - digo deitando no sofá e ele deita-se por cima de mim - é bom sentir esta liberdade.

- Agora podemos fazer tudo que não podíamos fazer na casa das nossas mães! - ele diz empolgado e isso deu-me uma ideia.

- Isso agrada-me! - eu coloco as minhas pernas ao redor da cintura dele e puxo-o para perto para um beijo.

Ele gemeu na minha boca e colocou as suas mãos na minha cintura apenas para apertar com as suas mãos, com certeza vai ter marcas ali mas eu não me importo com isso. Ele desceu os seus beijos para o meu pescoço e poder soltar os meus gemidos sem ter de me preocupar se alguém vai ouvir é muito bom.

Eu tratei de tirar as nossas roupas logo, pois o clima estava demasiado quente para continuar com as vestimentas e quando ia tirar a roupa íntima dele, ele levanta-se para ir em direção ao corredor dizendo que já voltava. Eu aproveitei a sua saída para virar de barriga para baixo e empinar o máximo que eu podia apenas para o instigar mais, ação que deu certo pois ouvi uma risada maliciosa dele antes de levar um tapa, o que fez-me gemer mais. Ele tinha saído para buscar o lubrificante.

- Porra Katsuki, assim eu não consigo controlar-me! - ele diz em meio a gemidos enquanto roçava o seu membro entre as minhas nádegas.

- Eu quero que percas o controle! - digo na voz mais sedutora que a minha garganta consegue produzir e abri mais as pernas para ficar mais exposto - vem com tudo Red Riot, isto é uma ordem!

Ele deu um gemido e ouvi o barulho molhado do lubrificante a ser esfregado no seu pénis antes de começar a penetrar a minha entrada com calma. Foi meio difícil pois eu apertava-o inconscientemente, mas quando entrou tudo ele voltou a retirar apenas para meter com mais força.

- Tão gostoso, puta merda! - ele dá outro tapa nas minhas nádegas que já deviam estar vermelhas de tanto que já foram estapeadas e apertadas pelas suas mãos grandes.

- Vai mais forte caralho! - mando em meio a gemidos tão altos que podiam ser confundidos com gritos, tamanho o meu prazer, este que só aumentou quando ele estocou bem na minha próstata.

A minha voz parece fazer efeito nele pois ele começou a meter com tanta força que o barulho dos nossos corpos a chocarem-se podia ser ouvido mesmo com o som dos nossos gemidos. Com aquela brutalidade toda e os barulhos indecentes não tardou para ele desfazer-se dentro de mim e eu em cima das nossas roupas. Exaustos deitamos no sofá com ele por cima de mim e recebi um beijo no ombro por parte dele.

- Eu sempre quis foder contigo num sofá! - ele diz e eu bato no seu ombro pela falta de vergonha na cara.






















Juro solenemente não ser normal !!!

Sumairu :) Onde histórias criam vida. Descubra agora