𝑓𝑜𝑢𝑟𝑡𝑒𝑒𝑛, 𝒔𝒊𝒍𝒗𝒆𝒓

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  .       YOU   .   📡    . 
 𝘰𝘩, 𝘤𝘢𝘯'𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘦? 𝘺𝘰𝘶 𝘣𝘦𝘭𝘰𝘯𝘨 𝘵𝘰
𝘮𝘦. 𝘩𝘰𝘸 𝘮𝘺 𝘱𝘰𝘰𝘳 𝘩𝘦𝘢𝘳𝘵 𝘢𝘤𝘩𝘦𝘴. 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘦𝘷𝘦𝘳𝘺
𝘴𝘵𝘦𝘱 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘢𝘬𝘦  

 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘦𝘷𝘦𝘳𝘺 𝘴𝘵𝘦𝘱 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘢𝘬𝘦 ❜ 

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Eu não consegui dormir direito pelas coisas que o Richie me disse.

Depois de eu ter contado sobre tudo de estranho que estava acontecendo comigo e os Otários terem voltado a se falar no nosso encontro, não consegui dirigir uma palavra ao boca de lixo no caminho de volta pra casa que fizemos perto das cinco da manhã.

Ele havia passado de todos os limites.

Ignorando meus sentimentos, me tratando como pouca coisa.

Agora, já pela manhã, ouço a porta da frente de casa bater e meu irmão se despedir da minha mãe, enquanto finjo que estou dormindo pra não ter que me despedir dele também. Porque apesar de compreendê-lo muito bem, não posso deixar de sentir raiva de Danny por ele ter me afastado de Richie, embora eu o devesse agradecer, aquele quatro olhos tem se mostrado tão insuportável!

Além disso, só de ouvir a voz irritante da minha mãe implorando para que meu irmão me leve com ele pra ela não ter que se preocupar comigo, me faz ter ainda mais interesse em ficar no quarto.

Apenas desci para a cozinha porque minha fome começava a torturar meu estômago. Minha mãe cortava um pedaço de beterraba enquanto engolia o choro e eu fui em direção a geladeira a abrindo com força, puxando o resto de bolo que ainda tinha lá.

A melhor parte do Natal, sem dúvidas, é que sempre sobra algo no dia seguinte, já que nossa família não é tão grande.

Nem me preocupei em pegar um garfo ou uma colher, ataquei o bolo com meus dedos e levei pequenos pedaços a minha boca, comia rapidamente, parecia que havia um grande buraco no meu estômago.

— Por que está comendo que nem uma porca? — minha mãe perguntou e eu a ignorei — Onde você foi ontem a noite?

— Não se preocupe, pretendo passar a tarde fora também. — a respondi de boca cheia, do jeito que ela não gostava que eu fizesse.

— Você nem se despediu do seu irmão... — reclamou irritada.

— Ele sabe o quanto eu o amo, não preciso repetir sempre.

A campainha tocou. Me apressei em pegar a toalha na mesa e limpar meu rosto e minhas mãos. O toque se repetiu e então disparei até a porta, minha mãe me olhava com uma expressão zangada, o que não era nenhuma novidade. Quando puxei a maçaneta, dei de cara com:

  ✓   TRUE COLORS, RICHIE TOZIER + YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora