⎘ ᝰ 𝗧𝗥𝗨𝗘 𝗖𝗢𝗟𝗢𝗥𝗦 🎪﹆
⭞ ❪ ɪᴛ ᴍᴏᴠɪᴇ ❫, ʳᶦᶜʰᶦᵉ ⁺ ʸᵒᵘ
─── ੈ‧₊ -ˏˋ Na qual S/n retorna
a Derry, um ano depois de ter ido
embora sem se despedir dos seus
colegas, mas principalmente do
seu melhor amigo e quase namorado,
Richard Tozier.
...
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Caralho, que merda, agora a gente vai pra cadeia. Com certeza, estamos muito fodidos!
— P-Precisam s-sair d-da-daqui!
Bill nos empurrou porta a fora, desesperado, por conta dos pais dele, que não paravam de bater na porta do quarto ao lado, querendo sair e ver que merda tava acontecendo. Mas eu os tranquei lá, no momento em que percebi toda a confusão, para a droga da nossa segurança.
— E o que você vai dizer aos seus pais, Bill? — Ben perguntou.
— É. O idiota do Richie quebrou a sua televisão! — S/n me olhou zangada.
— Vocês tinham alguma merda de ideia melhor? Porque não foi o que pareceu quando cheguei!
— T-Tudo bem. V-Vou d-dizer que t-t-tive uma c-crise de an-ansiedade. Que t-tava v-vendo alguma f-fita do G-Georgie, e-eles v-vão acreditar...
— É, parece compreensível. Só que temos um outro problema...
— Outro?! — Mike me olhou como se eu fosse o culpado.
E cara, talvez ele estivesse certo.
— É que, o Eddie, ele desapareceu... — S/n contou.
— C-Como ele d-desapareceu?
— Ele não tava com você agora, Richie? — Hanlon continuou.
Não tive coragem de falar nada, só abaixei a cabeça e fiquei calado, não tava conseguindo raciocinar direito. A S/n parecia decepcionada.
Aí, cara, mas que merda!
— Richie deixou Eddie sozinho na cozinha pra que... — ela engoliu em seco — Pra que ficássemos juntos...
Teve um silêncio assustador do caralho e senti minha consciência pesar mais ainda. Porra, por que eu fiz isso com o Eddie?
— Nossa... Isso foi péssimo! — Mike balançou a cabeça.
— Eu sei, eu sinto muito... — S/n estava desesperada, seus olhos lacrimejavam.
— Eu n-na-não e-esperava i-isso de v-você, S-S/n!
Bill lhe deu as costas. Mas que porra ele tá falando? Quem ele pensa que é pra falar assim com ela?... Nós deixamos de foder por causa dele!
— Bill... Eu... — ela insistiu.
— P-Pensei que f-fossemos a-amigos!... — ele praticamente gritou.
— Porra, foda-se! É minha culpa, só minha, deixem a S/n fora disso!... — me intrometi.
— Richie, não importa agora, nós perdemos mais alguém do nosso grupo...
Ela respirou fundo, escondendo as lágrimas e se virou, descendo correndo pelas escadas, magoada.
É a primeira vez que a vejo assim: ela tá péssima pra porra, não fisicamente, porque ela é linda de todo o jeito, mas sei que ela tá com vergonha e assim como eu, se sentindo responsável pelo que acabou de acontecer com o espaguete.
— S/n, espera!
Tentei alcançá-la, deixando os meninos pra trás, sem me importar com o que viria depois disso e passei pela porta de entrada.
— Não, Richie... — ela estendeu a mão, pedindo distância — Me deixa! Tá? Eu quero ficar sozinha.
— Ei, eu entendo essa merda que você tá sentindo! — confessei mesmo de longe — O Eddie é meu amigo. Você não imagina como eu fui idiota pra caralho com ele.
— Ah, eu imagino. — respondeu irônica — Imagino sim. Você não é só idiota pra caralho com ele, é com todo mundo! E eu tô cansada disso... Tô muito cansada. Que belo amigo que você é! Eu nunca teria deixado o Eddie sozinho... Mas é isso o que você faz com a insegurança das pessoas, né? Caga pra elas...
— O Eddie não me disse que estava com medo, ele aceitou ir comigo...
— E ELE PRECISAVA DIZER?! — a S/n se estressou — Porra, ele gosta de você, ele admira você e... Você faz isso com ele?! Nós, fizemos isso com ele... — sua voz fraquejou — Eu não tô legal, Richie... E não quero que você venha atrás de mim!
Paralisei. Caralho, por que isso sempre acontece? Até quando estamos bem, ficamos mal. É como se fosse automático, passamos noventa e nove por cento do tempo brigando. Olhei seus cabelos voando com o vento, enquanto ela retornava decidida:
— Ei!... — seu olhar mudou, tive até medo de encará-la — Você tem um cigarro?
— S/N? Mas, porra você não gosta de fumar, nunca fez isso antes. — tentei argumentar.
— Foda-se! Tô te pedindo agora...
Ela estava tão seria, e aquilo me deixava louco. Tirei minha cartela do bolso e escolhi uma bituca, a entregando, enquanto observava seu rosto.
— Pra onde você vai?
— Um lugar bem longe de você. — ela rebateu.
Então eu ri, um pouco nervoso.
— Deve ser foda né?
— O quê?!
— Você tentar fugir de mim e eu estar em todos os lugares, porque tô a porra do tempo toda na sua cabeça. Eu sei, você também tá o tempo toda na minha.
S/n revirou os olhos, acendendo o cigarro com o meu isqueiro que havia ficado com ela.
— Você sabe que eu te amo. Mas não quero falar com ninguém agora. Espero que você entenda. — ela deu de ombros e se mandou pela escuridão no meio da neblina fraca.
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ι suede, o camurça em seu tom mais comum sendo representado pelo marrom, emana sentimentos como solidão, tristeza e isolamento.
ι wind, o vento costuma simbolizar a energia e a força, mas por outro lado pode também indicar mudanças em andamento.
