⎘ ᝰ 𝗧𝗥𝗨𝗘 𝗖𝗢𝗟𝗢𝗥𝗦 🎪﹆
⭞ ❪ ɪᴛ ᴍᴏᴠɪᴇ ❫, ʳᶦᶜʰᶦᵉ ⁺ ʸᵒᵘ
─── ੈ‧₊ -ˏˋ Na qual S/n retorna
a Derry, um ano depois de ter ido
embora sem se despedir dos seus
colegas, mas principalmente do
seu melhor amigo e quase namorado,
Richard Tozier.
...
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Parecia que minha cabeça iria explodir a qualquer momento, eu estava bancando a durona por fora, mas os olhos castanhos do xerife e seu distintivo imponente no lado esquerdo do peito, estavam me fazendo suar fria. Ele nem esperou, só nos enquadrou contra a ponte e começou a interrogar depressa. Stan observava tudo de longe dentro de seu carro, imóvel.
— Onde vocês estavam na madrugada de trinta e um de dezembro? — apertou a caneta e puxou um pequeno bloco de notas de seu bolso.
Reviver isso, não vai dar nenhum pouco certo.
— Na, na casa do Bill... — Ben tomou coragem e foi o primeiro a começar a falar.
— Quem é Bill? — a voz dele aumentou propositalmente.
— E-E-Eu, s-se-se... — o Denbrough não conseguia desengasgar, estava muito nervoso pra isso.
— Já entendi, filho! — respirou fundo, sem qualquer paciência — Alguém pode me dizer o endereço da rua dele? Se ele começar a falar, acho que vamos ficar aqui até o amigo de vocês ser encontrado morto!... — então começou a gargalhar.
Tá, isso foi bem bizarro. Por que ele é tão esquisito?
— O quê? Por que acha que ele estaria morto? — perguntei.
— Não é o que acontece com todos que desaparecem por aqui? — inclinou o rosto — Ai, ai, enfim, vocês é que estão sendo interrogados, não eu. Por isso, me passem logo a merda do endereço!
Para um homem que se diz a favor da lei, ele é autoritário demais...
— M-Me-Meus pais n-não tem n-na-nada haver c-com i-isso...
— Será mesmo? — o xerife nos deu uma boa encarada — É o que vou descobrir assim que eu terminar por aqui.
Ele quer intimidar a quem? Sua expressão zangada chega a ser tão patética que faz parecer que ele quer peidar o tempo todo.
— Fica na divisa da rua Jackson e... — Mike comunicou, depois de respirar fundo, mas foi interrompido.
— Tá suando frio, rapaz? — olhou fundo no castanho de seus olhos.
— Hã, não, senhor. Eu trabalho no açougue, é um trabalho bastante difícil... senhor.
— Vira de costas! — ordenou, ao guardar o caderninho.
— O... O quê?! — Hanlon se perguntou, acoado.
— Espera aí, o que isso tem haver com o desaparecimento do Eddie? — me intrometi, por mais que minhas mãos estivessem geladas.
