Liability [REESCRITA]

Capítulo XXII - O que o dinheiro não pode comprar?

Este capítulo contém cenas de nudez e sexo explícito. 

Caso não goste, pode pular para depois da linha.

O arrepio que Allan sentia formigar por sua pele era algo raro, nunca conseguia se relacionar com mulheres pelo fato de não ter carinho pelas mesmas, e isso o acalmou, perceber que o sentimento que havia nele era mútuo e existente. Assim que o beijo foi interrompido, as costas do moreno foram de encontro com a cama, causando uma leve surpresa por estar sendo levado dessa forma por uma mulher que conhecia a poucas semanas.

Elizabeth parou por alguns segundos como se o seu corpo travasse de medo, ela sabia que a maioria dos homens se sentiriam ofendidos por estarem por baixo, mas esse não parecia ser o caso de Allan que apesar de ter as bochechas coradas e um olhar inocente, não demonstrava ser nenhum pouco contrário aquela posição.

— Você consegue continuar adorável até mesmo agora. – A loira deixou escapar com um sorriso tímido nos lábios, ela se sentia um pouco egoísta por querer guardar aquela visão do mais velho apenas para si.

Allan parecia ter sido um pouco tomado pelo nervosismo, aquela era a primeira vez em que chegavam tão longe e ele queria que tudo acontecesse de maneira perfeita para ambos. Seus pensamentos foram todos interrompidos quando a garota tirou a blusa de moletom que lhe foi entregue a minutos atrás.

A respiração do mais velho pesou no mesmo momento, mas ele não deixou de apreciar a visão do corpo pálido sobre si, a cintura fina acompanhada de quadris nada estreitos fazia o corpo de Elizabeth parecer uma escultura.

O tempo que ficou encarando a loira a deixou intrigada no que havia demais ali, já tinha recebido muitos elogios por seu corpo a cada homem com quem dormiu, mas Allan não dizia nada, até segurar a mão da florista, a levando até a boca para beijar. Aquele ato a fez lembrar de dias atrás, onde ainda estava nervosa por tudo, mas os toques daquele homem a acalmaram de maneira descomunal.

Com todo o cuidado possível, Allan se sentou na cama enquanto segurava as costas da garota, a impedindo de cair para trás, sua boca foi de encontro a pele que parecia porcelana, a beijando com cuidado, não queria deixar marcas ali.

— Posso ser nada adorável se me provocar, Elizabeth... – O olhar azul voltou a encarar o rosto da loira, mesmo que ele ainda tivesse as bochechas coradas.

Elizabeth encarou aquele aviso como um desafio e mais uma vez enrolou os seus braços ao redor do pescoço do mais velho, brincando um pouco com os fios negros em um carinho leve o fazendo relaxar ainda mais. Quando percebeu que havia conseguido o que queria abriu um sorriso maldoso, e um de suas mãos desceram até a nuca de Allan causando um arrepio.

— Está se segurando? – Antes de receber uma resposta a garota direcionou a sua mão para o pescoço do moreno apertando o suficiente para que a sua respiração fosse dificultada. – Não deveria, não sou tão frágil quanto pareço.

Enquanto pronunciava as palavras pausadamente entre suspiros a loira começou a mexer o seu quadril no colo do mais velho até que pudesse sentir o membro endurecido pulsar embaixo da sua intimidade.

— Não estou me segurando... – Allan fechou os olhos lentamente, sentindo o corpo da garota mover sobre si de forma ritmada, era tentador ainda não sentir aquilo diretamente na pele. – Estou apreciando, você é uma mulher que merece toda a atenção possível.

As mãos quentes do moreno subiram pelas costelas da menor, sentindo a pele dela se arrepiar a cada vez que subia mais, mas seu foco ali era mais do que carícias. Com facilidade, ele a ergueu em seu colo, o suficiente apenas para puxar a calcinha de renda para o lado, dessa forma seria um pano a menos para chegar onde precisava.