Chapter Thirty Four

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Lee Minhyung

A felicidade que vi nos olhos do meu namorado quando fui o pegar com minha própria moto foi algo que eu não soube como descrever. É nesses momentos que vejo e sinto o quanto ele me ama e quer meu bem. É em situações como essa que eu vejo o quão idiota fui por ter tido várias concepções erradas dele.

Ter feito piadas sobre sua cor, peso, seus trejeitos... foi algo tão baixo que fazia jus à minha antiga situação; fundo do poço. Donghyuck sempre foi uma pessoa de princípios, enquanto eu... bom, meus amigos de má influência nunca estavam satisfeitos com minhas ações ou conquistas, pior ainda quando me viam olhando demais para ele. Foi aí que me afastei dessas pessoas e me aproximei mais de Jeno e Jaemin. Eles nunca julgavam minhas atitudes como certas, realmente acreditaram que eu iria me declarar para o meu namorado aquele dia no clube. O problema foi muita falta de caráter compensada em ódio mesmo.

Também pude concluir que meu pensamento absurdo de que só eu podia mexer com ele foi o auge do meu... delírio? Burrice? Imbecilidade? Enfim, minha maior asneira já pensada e dita. Não sei nem como explicar o tanto que mudei desde que ele se fez presente em minha vida.

E eu também desconheço uma forma de retribuir sua segunda chance para minha mudança. Acho que o mínimo que posso fazer é o tratar da melhor forma que posso.

Só sabia sorrir ao ver toda aquela euforia dele enquanto abraçava meu corpo.

- Calma, amorzinho. Temos que ir lá em casa para que você pegue o outro. - falei, tranquilo, o entregando o meu capacete para que fôssemos.

Ainda consegui ver sua expressão maliciosa e aquilo me fez rir enquanto prendia as fivelas embaixo do seu queixo.

- Então você será meu presente? - sua voz exageradamente provocante, puxando mais para o lado brincalhão, me fez gargalhar ainda mais.

Subi na moto, esperando que ele fizesse o mesmo.

- Você não vale um centavo, Haechan! Quem vê essa sua carinha de bebê nem imagina as palavras que saem dessa boquinha com brilho labial. - falei, rindo, mas logo procurando negar sua pergunta. - Não, não sou eu. Quer dizer... se você quiser pode considerar como outro presente, porém não é disso que estou falando. É outro. Está lá em casa. Não indo te deixar em minha casa. - concluí, amando a sensação de estar sendo abraçado por ele.

Logo dei partida na moto, tendo a Serendipity como objetivo e um Haechan curioso me abraçando.

- Espero que Jeno tenha te ensinado direitinho. - Haechan, zombando ao lembrar dos momentos em que Jeno estava me ensinando a andar de moto.

- Ei, querido, eu me garanto, ok? Já estou matriculado na autoescola para tirar minha licença. Confie, seu namorado é foda. - falei, indignado, mas mostrando presunção nas minhas últimas palavras.

Haechan riu.

- Nunca duvidei.

{●}

Narradora

Minhyung foi deixar seu menino no trabalho e depois foi para o seu. Trabalharam normalmente, trocaram algumas mensagens escondidos mas nada fora do normal. Quando terminaram, Mark foi novamente pegar Hyuck só que dessa vez o rumo deles foi outro.

Quando chegaram lá, Somi tinha acabado de chegar também porém ela foi logo tomar seu banho após cumprimentar os mais novos. Iria sair.

Sua nova casa não tinha andares, ou até mesmo muitas decorações, todavia, continuava com o mesmo ar aconchegante, com seus móveis muito bem organizados na cor cinza, azul, branco e verde água. Diferente de Minhyung, Somi gosta bastante de plantas. Uma mini plantação de cebolinha e tomate dentro de um vaso retangular na janela que tinha em frente à pia da cozinha, decorações de biscuit numa das prateleiras do armário, a que ficava abaixo da unidade dos pratos, copos e xícaras.

If You Want Love - Markhyuck.Onde histórias criam vida. Descubra agora