Chapter Twenty Three

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Narradora

Donghyuck passou boa parte do seu tempo em seu quarto, chorando. Seus pais foram atrás dele, mas a porta estava trancada. Chaerin sumiu rapidamente; sua dúvida foi sanada, era realmente o seu filho.

Mark não apareceu e Hyuck chamou Renjun. O platinado foi rápido para lá, só pôde compreender melhor o que houve quando Haechan contou para si, depois de muitas lágrimas. 

O Lee só sabia que não queria ver novamente aquela mulher. Chittaphon e Johnny ficaram chocados mas obviamente não culparam Haechan. Compreenderam e foram o consolar, enchendo-o de amor. Renjun foi assim que o sol se pôs, os meninos queriam o levar para um jantar romântico e ele se sentia ansioso.

Chittaphon cuidou do seu filho com todo o carinho do mundo. Se sentiu culpado por não ter suspeitado, já que, parando para prestar atenção, eles tinham muitas semelhanças. Ficou deitado na cama, com a cabecinha do seu menino pousada em sua barriga. Não vai deixar aquela mulher se aproximar do seu tesourinho, porque se o fizer... provavelmente ele é capaz de cometer algum crime.

Quando ele foi ao orfanato adotar Haechan, só conseguiu sentir ódio daquela mulher pelo tanto de coisa que fez ao seu menino, enquanto conversava com as funcionárias que cuidavam das crianças.

No dia seguinte seria aniversário de 17 anos do seu pequeno, e já estava imaginando que toda essas coisas ruins iriam acabar.

Por outro lado...

Yuta tratava dos machucados de Mark já que Henry não queria levar o menino ao hospital por causa de coisas superficiais, segundo ele. Nakamoto não gostava dessa parte do amigo. Achava hipócrita demais.

Dessa vez ele não usou do seu sorriso debochado, nem seu humor ácido. As únicas coisas que saíam dos seus lábios eram "Se vira um pouco...", "Vou passar um pouco de álcool, então vai arder um pouco.".

Henry teria que ir resolver o assunto das passagens, então Somi ficou com Yuta e Mark. Ela estava desesperada. Já tinha rezado tanto que todas as orações poderiam valer a duração de uma missa.

Minhyung não entendia como tudo aquilo aconteceu em tão pouco tempo. Era para estar com Haechan agora, demonstrando todo seu amor e ouvindo o que ele tinha para me dizer. Por que diabos Yuta o estava ajudando? Por que ele era obrigado à voltar para o Canadá? Que saco! 

Soltou um grito quase não humano quando Yuta colocou seu braço no devido lugar novamente. Ele mesmo fez uma tipoia com alguns panos e tiras. Quando foi perguntado o motivo de tanta experiência, respondeu simples: 

— Sou ex-cirurgião militar.

Minhyung já chegou a confrontar Yuta, o perguntar sobre o motivo daquelas fotos nojentas que recebeu e ele também respondeu simples, como se não fosse nada.

— Em alguns momentos da minha vida eu te achei uma ameaça, mas, no final, apenas percebi que você é tão perdido e inocente quanto seu pai era. Te perseguia porque seu pai sempre manda, como eu e você sabemos. A questão das fotos eram apenas para brincar um pouquinho já que, como nós dois também sabemos, você corta para os dois lados. 

Somi não estava em casa naquele dia. Mark não achou nada válida aquela porcaria de justificativa, mas não procurou se aprofundar. Só queria esquecer.

Minhyung só pensava em como diabos tudo iria acontecer. Haechan não podia saber de forma alguma o que aconteceu consigo.

{●}

Henry foi até a casa dos Lee. Tocava a campainha do casarão às 20:30. Quem atendeu foi Johnny já que Chittaphon estava cuidando de Haechan, este que encontrava muito cabisbaixo. 

If You Want Love - Markhyuck.Onde histórias criam vida. Descubra agora