If You Want Love - Markhyuck.

Chapter Twenty Seven

Narradora

Mark tinha que ir resolver os assuntos da sua mãe. A mesma quase não conseguia dormir ontem com o tanto de ligação que recebeu em seu celular e sim, era Henry. Tiveram que desligar o celular porque era mais provável que os celulares descarregassem, de tanto que ele ligava. No dia seguinte acordou com a mensagem simples de Yuta dizendo que Henry estava muito bravo e que veio para sua casa, mas o japonês não explanou nada. Quer fazer ao menos uma decisão certa em sua vida, se livrando do embuste que arranjou.

Somi estava tão triste porque não pôde comemorar o aniversário do seu filho já que ele já tinha ido para o Canadá, e agora, ainda por cima, teria que entrar na justiça, contra o pai do seu filho. Se sentia muito mal por tudo que estava acontecendo mas Minhyung sempre a dizia que não tinha importância.

Depois de tanta coisa que aconteceu em sua vida, o canadense aprendeu algo bem importante: não tem absolutamente nada que supere o prazer da paz interior e exterior. A liberdade. Ainda terá outros aniversários para comemorar e com toda certeza será com as pessoas que ama e o aceitam do jeitinho que ele é.

Estava atravessando a pista para ir em direção à delegacia. Sua mãe já tinha ido junto de Yuta. Foi aí que a vida o lembrou e reafirmou que: Hyuck está predestinado para si. Acabaram se trombando. Quando Mark viu aquela perfeição ruiva, seu coração foi preenchido por tanta felicidade e nervosismo que poderia ter tido um infarto ali mesmo.

Haechan o xingou todo fofinho, com os olhinhos cheios de água e aquilo só fez o arroxeado se derreter ainda mais. Deu seus passos calmos até estar mais próximo de Hyuck. O mais novo tocou em seu peitoral, o que fez Mark rir um pouco.

— Eu quero muito te dar uns tapas, te encher de sermão, dizer o quanto eu senti a sua falta e o quanto eu pensei em você, quero tanta coisa... — era o tom mais choroso do mundo.

Mark ainda sorria de forma doce. Puxou o ruivo pelo pulso, como de costume, o que fez Hyuck chorar ainda para logo abraçar o tronco do maior com toda força e saudade que consumia seu corpo nesses últimos dias.

— Só você mesmo para me fazer passar por esses vexames de casal sem ser um. Tomara que as pessoas pensem que você estava me maltratando! — lá vem o bico choroso dele, e bravo. Oh Deus, o Min ainda vai morrer do coração com uma paixão tão perfeita como Hyuck!

Ele deixou um beijinho na testa do menor e acolheu seu corpo em seus braços, balançando devagarinho o mesmo, de um lado para o outro.

O cheirinho de morango... como sentiu falta!

Minhyung ria, sorria, aproveitava tudo de olhos fechados. Parecia até que tinha provado alguma droga muito louca e forte. Com toda certeza ela é efeito Lee Donghyuck.

— Eu tenho muita coisa para conversar contigo. Também tenho muito o que explicar. Acho que deve ter sido difícil... — falou baixinho no ouvido do ruivo, sincero e meio tristonho.

— Idiota, você acha mesmo que não seria difícil? Só podia ser você mesmo, canadense idiota! — Hyuck irritado, que não chorava mais, porém, ainda tinha a voz de choro e o rosto molhado pelas lágrimas.

Mark riu de novo mas recebeu um tapinha do mais novo em seu ombro.

— Para de rir da minha desgraça!

— Tá, tá, Haechanie... — falou, afastando os rostos para encarar o garoto em sua frente. — Iremos conversar, mas, agora eu tenho que ir resolver umas coisas na delegacia com minha mãe. — Haechan fez um semblante preocupado e logo Mark se justificou. — Tá tudo bem, não se preocupe! Tudo vai ficar bem. As coisas já estão entrando nos eixos novamente, sim? — concluiu, recebendo um assentir do mais novo.

Minhyung deixou por fim um selar demorado nos lábios de Donghyuck e se foi para a delegacia.

— Lá na minha casa, assim que puder! — gritou o mais novo, antes de Minhyung entrar. Soube que ele escutou quando o canadense o olhou por cima do ombro e mandou um "ok" com a mão.

{●}

Os policiais foram a casa de Henry e não o encontraram lá. Iriam começar as investigações e Yuta também ficou lá para depor contra. O progenitor de Mark recebeu o comunicado de que estaria sendo afastado da área de serviço militar temporariamente, até que saísse um veredito e ele fosse demitido, ou remetido.

Minhyung recebeu a informação de que sua mãe tentou fazer uma audição novamente e passou para a segunda fase. Já tinha conseguido certa fama antes então ela teve que correr atrás de algumas pessoas para tentar se reinserir na carreira artística como idol. Somi construiu sua família ainda nova e sua aparência era invejável. Continuava com uma boa pele, cabelos sedosos, um corpo incrivelmente esbelto; Henry era um cara com barriga de cerveja, cara enrugada e rabugenta que já não se importava ao menos em pintar o cabelo de preto.

Ele ficou feliz, muito mesmo. Queria saber como seria ver sua mãe brilhando ainda mais. Não está escrito no papel a felicidade e alívio que Somi sentiu quando denunciou seu marido. Rezavam muito e pediam para que tudo ficasse bem logo, e que todo o esforço valesse a pena.

O Min já iria para a casa de Hyuck. Iriam dar 17:30. Parecia até mais um dia comum de domingo onde eles usavam esse horário para ir na casa do outro. Minhyung estava muito ansioso e preocupado. Onde seu pai poderia ter ido? Por que as coisas nunca podem ficar bem?

A coisa só ficou pior quando ele viu que os seguranças da casa do seu ruivinho estavam caídos no chão e a porta estava aberta. Seu coração já estava perto de uma parada. Pegou seu celular e saiu filmando tudo.

A porta de entrada da casa estava aberta e podia ver Hyuck no quarto, pela janela. Tratou de apressar seus passos e conseguiu chegar antes da merda acontecer.

Saiu gritando para que Hyuck fechasse a porta do quarto e não saísse por nada.

O mais novo só foi conseguir compreender os gritos quando ouviu a voz potente e irritadiço de Henry.

— NÃO ME IMPORTO SE VOCÊ É FRUTO DE MIM. DÁ MAIS UM PASSO PRA TENTAR ME IMPEDIR, E EU TE MATO, SEU VERME! EU VOU MATAR ESSE OUTRO VIADINHO, TAMBÉM! POR CULPA DELE QUE ESTOU NESSE BURACO! CULPA DELE E SUA.

Mark parou. Mas continuava gravando. Haechan estava em pânico. Seus pais tinham saído para dar também queixa a polícia sobre Henry e dar mais embasamento para a denúncia de Somi.

Não queria perder o seu Minhyung e só entrou ainda em pânico quando ouviu o barulho de algo batendo e caindo, logo depois, uma movimentação.

Haechan, com suas mãos tremendo, tratou de ligar para a polícia. Quando teria paz?

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Tenham calma, sei que querem me matar, mas é algo que tinha que acontecer, gente. É da personalidade do personagem. 😕