Dei uma escorregada com Amélia um dia desses e ela vem me tratando mal, fiz um comentário que era para descontrair e acabou ofendendo minha amada.
-Você fez uma merda boa, dá um jeito nisso -Anne ordena.
-Não precisa me dizer o que eu já sei!
-Sem brigas! Acabei de passar 1 hora em um carro com vocês dois trocando alfinetadas de 1 em 1 minuto! Eu só quero ir para a cama! -Outra chuva hoje, e estamos todos indo no mesmo carro para a cede já que Anne quer salvar a camada de ozônio do planeta.
Resolvo não entrar em conflito com Anne hoje, tenho problemas maiores para resolver. Já basta o acontecido com Amélia.
-Desculpa - Anne diz se desculpando mais com Joey do que comigo.
-Vou ligar pra Amélia. -Já estou digitando os números no meu celular quando termino a frase.
-Ela não vai atender -Anne diz caminhando até a geladeira.
Chama, chama e nada da Amélia atender, eu já esperava.
-É muito chilique por um comentário! -Pego o pão da Anne e mordo.
-Sai, não quero pão babado e com gosto de Amélia -Ela rejeita o pão quando eu tento devolver. Tento pensar em uma alternativa para o chilique da minha namorada, mas não posso me esquecer do comentário da minha irmã sobre um pão!
-Amélia tem um gosto bom -Abro um sorriso malicioso, provoco Anne.
-É disso que eu to falando! -Agora Anne vai vim com um sermão -Meça suas palavras parça.
Eu rio com as gírias e ela também. Entendi o recado, tenho que tomar mais cuidado com o que falo, mas isso é tão chato! Ficar pensando muito estraga tudo, o tempo passa rápido demais para ficar dando mole.
-Detesto acabar com a graça da conversa mas a água quente acabou, o chuveiro pifou -Joey está seca o cabelo com uma toalha amarrada na cintura. Ele vem e rouba meu pão.
-Ei parça, meça sua fome -Ele ri, morde o pão e me devolve.
-Agora você comeu a Amélia -Anne diz rindo, todos rimos junto. Joey demora uns segundos para entender a piada, a saliva dela está na minha boca, então quando eu mordo pão...
-Não seria a primeira vez -Dessa vez só eu falo e rio.
Sou muito estúpido! Um vacilo atrás do outro.Anne fecha a cara, toma da mão do Joey a toalha que ele estava enchugando o cabelo e se dirige ao banheiro calada, pisando forte mas elegante ao mesmo tempo, como ela sempre faz em momentos de raiva.
-Meça suas palavras parça -Joey fala sério, dessa vez sem rir.
Me sinto super culpado e a Anne só piora a situação. Joey está divido, ela fuzila ele com o olhar toda vez que ele fala comigo.
-Caramba Anne! Para com isso! -Eu já não estou aguentando mais, dois dias me ignorando.
-Não precisava bater a porta, você sabia que eu estava atrás de você! -Eu estou com muita raiva, as sacolas que eu estava na mão cairam quando ela bateu a porta na minha cara, sabendo que eu estava logo atrás dela. Atitudes tão crianças.
Ela só ri.
-Não ri, é serio -Estou me rendendo ao riso. -Para Anne! Eu não posso rir, estou com raiva de você.
-Eu me rendo -Ela levanta as mãos para o ar após deixar as sacolas que carregava, e vem me ajudar com as que seguro.
-Detesto brigar com você -Digo depois de termos feito as pazes a base da risada.
-Eu também Mike. Só por favor controla a sua língua, eu entendo a Amélia, é desconfortável alguém espalhando sua intimidade.
-Eu estou muito arrependido -Sento no banquinho e apoio meus cotovelos no balcão de mármore preto da cozinha.
-Diz isso a ela Mike -Eu acho que a Anne está certa, tenho que tentar mais algumas vezes, ela estava de TPM mesmo, deve ser isso.
-Não precisa -Amélia diz. Olho para trás e ela está lá, com um buquê de rosas na mão.
-Amélia! -Eu corro e a abraço -Isso é para mim? -Digo rindo depois de um tempo agarrado a ela, apontando para o buquê.
-Não, é para mim, toma, me dá o buquê -Ela sempre tão divertida.
-Deixa eu ver se eu entendi, você trouxe um buquê para mim te dar? -Estou segurando sua cintura, aproximando cada vez mais seu corpo do meu.
-Exatamente -Ela diz colocando o buquê na mesinha que fica ao lado de um dos sofás.
-Deixa o buquê para depois -Eu a puxo para perto de mim e lhe dou um beijo, olho para trás e Anne não está mais na cozinha, acho que ela foi para o quarto.
-O carro está na garagem? -Ela me pergunta.
Eu não acredito que ela disse isso, disparo a rir e lhe dou outro beijo. Sei exatamente o que ela quer fazer no carro.
-Seu apartamento ainda está no lugar?
-Pra você sim -Como ela pode fazer isso comigo? É surreal!
-Para de me olhar assim -Ela diz pegando a bolsa e o buquê -Eu sei que você me quer.
-Te quero? -A provoco
-Quer, mas sem roupas -Ela diz indo em direção a porta de saída do apartamento de Anne.
-Só um minuto -Digo deixando ela esperando na porta.
Aviso a Anne que vou sair e arrumo uma mochila de roupas em 3 minutos, sei que vou passar a noite fora.
-Para quê a mochila? -Amélia me pergunta realmente surpresa.
-Você me disse... -Não completo a frase, estou meio embaraçado, achei que fosse dormir na casa dela...
-Eu quero, mas hoje você vai conhecer meus pais.
Oh meu Deus! Amélia me disse uma vez que eu só iria conhecer os seus pais quando realmente o lance entre a gente fosse sério!!! Começo a comemorar internamente, quase faço uma dancinha.
-Diz alguma coisa -Ela me sacode rindo.
-Cara, eu te amo tanto! -A felicidade me tomou por inteiro, cada dia eu fico mais próximo do meu sonho de e casar com essa mulher.
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Fanfic da saga Divergente
FanfictionNão satisfeita com o final trágico do ultimo livro da saga Divergente eu resolvi reinventar um final, não qualquer final, um final épico. Afinal de contas, por que não!? Anne e Joey vivem em Chicago, eles tentam a todo o custo se acostumar a nova vi...