Acordo com o despertador 5:50 em ponto. Ontem foi um dia cansativo. Vou ao banheiro e saio de lá pronta para um novo dia, talvez não, estou insegura. Por que Mike não me contaria que matou alguém? Por que ele ligou primeiro para Joey? Isso não importa mais, tento repetir a mim mesma. Vou direto ao sofá, decidida eu digo a Joey:
-Me desculpa, eu não queria fazer tanto drama, eu só não entendi porque ele não falou comigo, eu só... -Ele me interrompe com um beijo
-Bom dia. Que tal começarmos assim? - Diz ele sonolento.
Fala sério, como não amar um homem desses, ele é uma mistura perfeita. Mesmo depois de uma breve confusão, ele tenta consertar tudo, não se preocupando com quem é o certo, e quem é o errado.
Abro um pequeno sorriso e chamo Mike. Como sempre, temos muito trabalho hoje.
-Bom dia -Diz Mike parecendo não estar seguro de como falar comigo, nada menos que o esperado.
-Bom dia - Eu respondo calmamente. Tento transmitir segurança, quero que ele entenda que eu já superei ele não me dito nada, afinal, ele só queria que eu não me preocupasse. Embora isso fosse impossível. Ele vai ao banheiro do seu próprio quarto e quando volta, se aproxima de mim
- Me desculpa não ter te contado Anne, eu estava preocupado com a sua reação, eu só queria te contar com calma. Não quero parecer um monstro, eu tive meus motivos para fazer o que fiz.
-Eu que tenho que pedir desculpas Mike, ao invés de te apoiar e te consolar pelos seus erros eu fiquei te culpando - Falo arrependida por ter feito uma tempestade em um copo de água.
-Eu te amo - Ele finalmente diz, eu estava esperando essa frase, ela costuma resolver tudo. É como um ponto final para qualquer debate.
-Eu também te amo, Mike - Falo indo em sua direção e lhe dando um abraço.
Do outro lado da cozinha está Joey, ele estava fazendo o café mas parece que parou para dar uma olhada na nossa conversa. Ele abre um sorriso quando vê que nos reconcialiamos e continua a preparar o café.
Sento a mesa junto a Mike e comemos conversando sobre a cede. Mike não parece estar muito interessado em conversar sobre energia e como ela é produzida, mas mesmo assim continuo a falar.
Já no trabalho, em minha sala, percebo que temos consumido muita energia, e que futuramente, talvez daqui a 1 mês issk trará sérios problemas. Resolvo marcar uma reunião com os representantes da cede mas Amélia não parece estar muito satisfeita com a reunião, ela simplismente disse que teria que resolver outros problemas. Ela trabalha para a cede! Tem que estar disponível para reuniões de emergência! Ainda mais quando se trata de todo o povo ficar sem energia. Afinal ela recebe para isso! Indignada com a falta de profissionalismo, cogito a hipótese de discutir com ela, mas rapidamente percebo que ganharei muito mais se simplismente fizer o meu trabalho e o dela. Assim poderei fazer o que quiser, sem que ninguém interfira nas minhas decisões. Ela não quis mesmo me ajudar!
Desde que houve a libertação, que é como chamamos quando o sistema de facções acabou, cada pessoa recebeu um obrigação a fazer, eu por exemplo fiquei trabalhando na cede, que é a fonte de comando. Tenho o direito a uma moradia e a alimentos pelo fato de estar trabalhando, quanto mais alto e importante o seu cargo, mas benefícios você recebe. Mike trabalha na sala de segurança, ele é o chefe de lá, de vez em quando ele precisa ir aos revoltados para conte-los. Ele também tem direito a uma moradia e recebe alimentos como eu, mas ele prefere morar junto a mim e Joey. Eu também prefiro. Sinto-me mais segura com ele por perto. Acima do nosso cargo, estão só mais três. O de presidente, de vice-presidente, que comanda todo o EUA. E na cidade DD Chicago, só quem tem mais poder político e econômico, é o Lucas, o governador da cidade.
Leves batidas na porta me chamam atenção.
-Pode entrar - Digo. É Joey
-Só vim lhe intregar esses papéis - ele balança os papéis em sua mão.
-Obrigada -Respondo-o com um sorriso de leve. Quero parecer simpática depois do que fiz -Quer ir jantar fora hoje? Poderíamos ir ao novo refeitório, nunca comemos lá, o que acha?
-Perfeito, amanhã então?
-Combinado - Eu o respondo rapidamente. Satisfeita comigo mesma por aprender a perdoar tão rápido, volto ao trabalho. Leio e assino papéis até a noite chegar.
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Fanfic da saga Divergente
Hayran KurguNão satisfeita com o final trágico do ultimo livro da saga Divergente eu resolvi reinventar um final, não qualquer final, um final épico. Afinal de contas, por que não!? Anne e Joey vivem em Chicago, eles tentam a todo o custo se acostumar a nova vi...