Cap. 13 - Ela Ficará Comigo

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Lauren Jauregui

— É ela a menina que Dmitri resgatou?

— Desligue a porra das câmeras. O que diabos há de errado com vocês?

— Por onde eu começo? A lista é grande. Além do mais, você não tem como negar que ela é uma delícia de se olhar.

— Não me faça mudar de ideia e mandar sua bunda feia de volta para a Europa.

— Mal-humorada, chefe?

Olho para o filho da puta que também vem a ser um dos meus melhores amigos. Leonid é enganosamente o mais agradável de todos nós. Ele é o coringa da Irmandade. Conversa mansa, amigável em um primeiro momento, mas tão letal quanto uma cobra krait malasiana* e também um dos melhores atiradores da Organização.

— Vamos precisar rever a porra do seu papel?

— Com medo de perdê-la para o meu charme?

— Não acho que ela preferiria um idiota.

Ele sorri e dá de ombros.

— Nunca se sabe.

— Fique de olho nela. Não só sobre ameaças externas, mas em uma possível tentativa de fuga também. Não tenho certeza ainda se posso confiar que pensará com clareza sobre a própria segurança.

— Eu sei. Dmitri e Maxim me colocaram a par de tudo.

Seu tom já mudou completamente. O homem é escorregadio, adaptando-se à situação conforme a demanda.

Eu não queria ir embora agora, mas Leonid chegou com a notícia de que tenho um convidado me esperando em Atlanta. Uma surpresa repentina.

Eles capturaram um dos soldados que vivia dentro da casa em Nova Iorque. Alguém que não somente é da confiança de Gjergj, mas que esteve perto de Camila durante todo o tempo em que ela foi mantida cativa.

Eu preciso lhe arrancar informações. Quero saber o que pretendem fazer quanto à fuga dela, mas também sobre nossa mercadoria desaparecida. Tive a confirmação de que foram os bastardos que explodiram um de nossos navios que faria uma entrega de armas na América Central.

— Você voltará para cá, eu suponho. Quanto tempo pretende ficar por aqui? A segurança da casa tem uma limitação. Não deve se manter por muitos dias na mesma localização.

Ele tem razão, mas não encontro uma solução imediata para o dilema.

— Ainda não sei. Preciso analisar as possibilidades. Não posso simplesmente soltá-la no mundo.

— Não pode ou não quer?

Ando para a porta e quando a alcanço, volto-me para encará-lo.

— Não ligue a porra das câmeras no quarto dela. Não puxe assunto ou a incomode se ela não tomar a iniciativa. Estarei de volta o mais rápido possível.

— E se ela quiser falar com você?

— Ela não vai pedir.

Já a conheço o suficiente para entender que nunca implorará por nada. Somos muito mais parecidas do que gosto de admitir.

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CAMREN: Proteção Na Máfia? (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora