Cap. 34 - Papo Entre Amigas

11.6K 1K 101
                                    

Hey, fedegosos! Tudo bem?
Acho que este será o último de hoje. Estou "moída" com açúcar e canela.
Não faltam muitos capítulos para o final.
Já, já concluímos, ok?!

Então vamos...

**********

Camila Cabello

E então, como estão as coisas aí? — Dinah
pergunta assim que atendo.

Fico em silêncio por alguns instantes, ainda
sem graça da cena de ciúmes da qual fui
protagonista ontem.

Camila?

— Eu quis matar uma das dançarinas da
boate dela.

A gargalhada do outro lado me acalma um
pouco.

Deus, eu daria qualquer coisa para
assistir isso. Quero todos os detalhes.

Conto rapidamente sobre a cena e como eu
entendi quando a loira oxigenada me chamou de prostituta em espanhol.

Não fazia ideia de que era uma mulher
ciumenta.

— Nem eu, mas ela me jogou na cara que
havia dormido com a Lauren.

A risada cessa e ela fala naquele tom de irmã
mais velha que sempre usa comigo.

Camila, você me disse que a mulher tem
trinta e quatro anos. Não pode esperar que sua vida até te conhecer fosse a de um monge. O jeito como ela agirá daqui por diante é o que conta.

— Eu sei, mas ciúme não é algo racional.

É para valer então? Você gosta dela?

Nós já conversamos sobre isso e no início,
ela não levou muito bem o fato de eu estar
envolvida com Lauren. Custei um bocado a convencê-la de que ela ou qualquer um dos homens que a cercam não têm nada a ver com os albaneses. Nunca os vi desrespeitar uma mulher. Nem mesmo Cindy.

Quando finalmente pareceu aceitar nossa
relação, aconteceu o incidente no dia do meu
aniversário e ela ficou novamente preocupada.

— Um pouco mais do que gostar. — Respondo.

Porra, você está apaixonada!

— Fale baixo. Não quero que Grigori a ouça.
— Imploro.

Fique tranquila, ele foi lá fora cortar umas achas de lenha. Talvez eu o tenha irritado há
alguns minutos.

Sei que eles estão em um chalé na Suíça. Ontem Lauren me disse que se tudo der certo, em poucos dias ela trará Dinah para os Estados Unidos.

— Você não deveria provocá-lo.

Não faço de propósito.

— Sim, tenho certeza de que você faz.

Tudo bem, às vezes faço. O homem parece
inabalável. Você verá quando o conhecer. Não dá um sorriso. Não faz piadas. Ele é um saco. Além de ser neurótico com segurança. Outro dia fui correr e quando voltei ele parecia prestes a me matar. Porra, nós estamos literalmente no meio da nada! Quem poderia vir me fazer mal aqui? O Pé Grande?

Sacudo a cabeça rindo, tentando criar uma
imagem mental de Grigori, mas não consigo. De qualquer modo, se ele é tão controlado quanto ela diz, isso faz do homem o exato oposto de Dinah.

— Tem algo que eu quero perguntar. — Enfim crio coragem para falar o que preciso.

O que há de errado?

CAMREN: Proteção Na Máfia? (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora