Cap. 6 - O Pior Primeiro

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Lauren Jauregui

Geórgia

Dois dias depois

— Onde você está?

— Por que o interesse?

Apesar de ser Maxim do outro lado da linha, a desconfiança está em meu DNA.

— Aconteceu um imprevisto. É sobre a garota.

Estou tentada para caralho a dizer que vou esperar até amanhã, mas meu senso de dever não me permite.

— Encontre-me no clube em meia hora.

Le Crépuscule Nightclub

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Le Crépuscule Nightclub

O motorista pára nos fundos do meu clube. Aguardo enquanto fazem a varredura habitual na rua, apesar de ter certeza de que a primeira equipe já verificou o local.

Em meu meio, precaução nunca é demais e meus seguranças não dão qualquer chance ao azar. Apesar de não estarmos na Rússia, não há dúvida de que um atirador de elite poderia tentar a sorte comigo nessa ou em qualquer outra noite. Ando com um alvo nas costas. Qualquer membro da Organização sabe que tem um.

Após longos minutos nos quais a minha paciência é testada, a porta do carro se abre e rapidamente sou escoltada para dentro.

Essa é uma entrada privativa. Somente eu e meus homens temos acesso. Nenhum cliente chega perto daqui, mas depois de alguns passos no corredor, me deparo com um dos meus últimos equívocos.

Cindy.

Uma das dançarinas e também a prova viva de que misturar negócios e prazer é uma ideia de merda.

Foi só por uma noite — mas uma que eu gostaria de apagar.

Eu estava no vácuo entre uma amante e outra e me deixei levar pelo momento. Não me envolvo com mulheres que trabalham para mim — em qualquer nível — e há uma razão para isso. Você não tem como se livrar delas no dia seguinte.

Como para confirmar minha teoria, a mulher se aproxima. Os quadris rebolantes em dissonância com a raiva no olhar.

Como é mesmo aquele ditado?
O Inferno não conhece fúria como a de uma mulher rejeitada.

Eu tive uma única interação com ela após aquela noite e achei que havíamos esclarecido as coisas, mas pelo visto, não. Antes que ela consiga chegar mais perto, no entanto, meus guarda-costas a param.

— Você será um problema para mim? — Pergunto antes que eles a afastem totalmente.

— Não se preocupe com isso. — O chefe da segurança responde.

— Não. Solte-a. Eu quero ouvir o que ela tem a dizer porque será sua única chance. Teremos um problema aqui, Cindy?

Até então, eu a havia evitado, acreditando que ela seria inteligente o suficiente para perceber que não é uma boa coisa forçar o que quer que seja comigo. Não sou o tipo de mulher que hesita quando deseja algo. Se não fui pegar, é porque não me interessa. Simples assim.

CAMREN: Proteção Na Máfia? (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora