Cap. 47 - Núpcias

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Oi, bonitos! Tudo bem?
Chegou a hora de dar... Tchau!!!
Siiiimmm... Último capítulo.
O "fim" da Dinah ficará "em aberto". Não foi um descuido da autora. É que, na verdade, há um livro, inteirinho, dedicado à estória dela e Grigori, mas, provavelmente não vou adaptá-la. Mas não compromete a estória do nosso casal preferido. rsss
Então vamos????

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Lauren Jauregui

Um mês depois

Ela parece feliz e isso é tudo o que me importa.
Não vou mentir. Ter tanta gente ao redor ao mesmo tempo me cansa. Os únicos familiares
com quem convivo são Grigori e meu avô — e
mesmo assim, esse segundo, em doses homeopáticas.

Claro, não posso me esquecer dos meus homens de confiança, mas a verdade é que geralmente nossa relação é cercada de tanta merda por conta do que fazemos, que não sobra tempo para cordialidade ou tentativas de socialização.

Mas sei que depois de anos sem ver seus pais, ela precisa dos dois por perto.

Olhar para a mãe de Camila é como ver a
minha menina no futuro, talvez em uma versão
mais rústica, apesar do temperamento das duas ser completamente distinto.

Desconfio que se tivesse seguido com sua pacata vida na ilha grega, talvez ela se tornasse tão submissa quanto a mãe, mas nunca saberei com certeza.

Seu pai a princípio pareceu desconfortável,
principalmente na presença do meu avô. Ambos têm personalidades desconfiadas, assim como eu mesma e ficaram cautelosos ao redor um do outro.

Eles não precisam se amar, de qualquer modo. Tudo o que me interessa é ela.

Se Camila estiver feliz, estou feliz.

Como se percebesse meu olhar queimando-a,
atravessa a sala e assim, na frente de todos, senta-se no meu colo. Camila não tem qualquer problema em mostrar ao mundo o quanto somos loucas uma pela outra.

Por ser magra, já se percebe uma curva na
parte baixa do ventre e não há uma vez que eu olhe para aquele pedaço do seu corpo e não inche de orgulho. Foda-se se isso faz de mim uma neandertal. Amo saber que nosso filho está crescendo ali.

— Você está doida para que todos vão embora.

Penso em como responder sem chateá-la.

Meu avô tem seu próprio lugar aqui em Atlanta e hospedei seus pais em um dos meus apartamentos porque, apesar de ser apaixonada pela minha mulher, eu tenho um limite. Ficar com meus sogros por dois meses inteiros em casa, para mim seria uma espécie requintada de tortura.

— Não é tão ruim. — Falo, tentando soar
diplomática.

Ela ri, mostrando que não acredita nem por
um segundo em minha mentira.

— Falta pouco agora, amor. Amanhã, eu
serei oficialmente sua.

Esquecido de todos à minha volta, a puxo
pela nuca.

— Que parte ainda não entendeu sobre já ser
minha? — Rosno em seu ouvido. — Eu não mostro isso todas as noites quando estou dentro de você?

Ela estremece e se afasta um pouquinho.

— Sim e mal posso esperar que eles saiam.
Você sabe como me excita quando vem para cima toda "alfa" assim.

— Porra, Camila. Agora não poderei me levantar daqui na próxima hora.

A descarada ri.

— Quem possui quem, Pakhan?

CAMREN: Proteção Na Máfia? (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora