Despertar.

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OI, TROPA!

Dessa vez eu não demorei, gostaro?

uma boa leitura e desculpem por qualquer erro, por mais que eu revise sempre tem um que passa despercebido 👺

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— Norman...! — Sherry gritou, muito espantada com a cena à sua frente.

Lá estava, depois de dois anos de pura angústia, Norman sorrindo para ela. Seu mesmo sorriso característico, seus olhos tão azuis como sempre.

Sem pensar duas vezes ela se jogou na direção do irmão, praticamente esmagando seu corpo frágil em um abraço apertado, as lágrimas salgadas molhando o pijama branco do hospital.

— Norman! — ela fungou, afastando um pouco o rosto do peito do irmão para vê-lo melhor, sua visão meio embaçada por causa das lágrimas. — É realmente você? Você está realmente acordado, não é? Isso não é um sonho, certo? Se você é realmente o Norman então qual é a raiz quadrada de 30?

Norman riu, um riso fraco e cansado, mas um riso. Ele bateu delicadamente nas costas de Sherry, retribuindo o abraço.

— Sou eu Sherry, eu estou aqui. Isso não é um sonho, eu realmente estou acordado. — ele afagou os cabelos da menina. — E a raiz quadrada de 30 é 5.47722557505.

Os olhinhos de Sherry brilharam.

Era realmente Norman ali! Ele estava acordado!

— É você, é você! — ela choramingou, afundando o rosto no peito do mais velho, seus bracinhos apertando ainda mais seu corpo.

Norman soltou um sorriso brando, retribuindo o abraço da menor. Ele olhou ao redor, aquilo era um quarto de hospital?

— Ei, Sherry... — Norman chamou a ruiva se afastando do abraço, olhando confusa para o irmão. — O que aconteceu?

Sherry piscou rapidamente, sua mente entrando em alerta. Ela se afastou, olhando exasperada para seu irmão.

— Certo! — a criança gritou, indo a passos apressados até a porta, quase tropeçando pelo fato de não ter desviado os olhos dos azuis de Norman. — Não saía daí! Eu vou chamar pelas enfermeiras, deite-se! — ela pediu, já saindo do quarto sem nem esperar uma resposta. 

Correndo pelos corredores do hospital, Sherry saiu pedindo desculpas a quem ela esbarrava, sua mente muito mais focada em chegar na recepção.

— Enfermeira Sarah! Enfermeira Sarah! — a menina gritou, chamando a atenção de todos na recepção. A enfermeira em si se virou, encarando a criança ofegante. — Enfermeira Sarah, o Norman...!

Ela nem pode completar, a mulher mais velha automaticamente saiu correndo, dando instruções aos seus colegas que estavam ali, a maioria dos médicos e enfermeiros já correndo até o quarto 22194. De repente, o hospital particular havia se tornado uma bagunça.

Sherry estava prestes a se virar e seguir os adultos quando ouviu seu nome sendo chamado.

— Srta. Sherry! — era Cislo, ele parecia confuso e preocupado. — Que bom que te encontrei, quando não a vi na frente do hospital pensei que algo tivesse acontecido- Ei, cuidado por onde anda! — ele se interrompeu quando um enfermeiro apressado acabou esbarrando nele. — O que há com essa gente toda, afinal? — o motorista perguntou, se aproximando de Sherry.

— Cislo! — ela gritou, chamando a atenção do homem para si. — Cislo, o Norman...!

Uma expressão de desespero se apossou do rosto do homem.

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