Epílogo.

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MEUDEUS MEUDEUS, ISSO TÁ REALMENTE ACONTECENDO.

calma, eu escrevi esse Epílogo mas não tava preparada para ver essa fic chegando ao fim????????

Vocês estão preparados para o desfecho final dessa fanfic?
ótimo, porque eu não tôkkj-

Uma boa leitura e desculpem por qualquer erro!

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Aquela seria mais uma manhã normal na residência dos Valley.

Sim, exatamente, seria, se não fosse pela bola de energia, vulgo Emma, que pulava na cama dos pais adotivos, segurando as mãozinhas de Carol e ajudando a mais nova a pular também. Phil estava no chão, encarando a irmã mais velha com uma mistura de diversão e preocupação.

— Emma, Yuugo vai acabar te jogando pela janela! — ele repreendeu, suprimindo uma risada quando viu a ruiva quase cair para trás por causa do movimento brusco da perna de Yuugo se movendo embaixo dos lençóis.

— Ouça o Tchu-Tchu, ele é um menino muito inteligente para a sua idade. — o velhote resmungou, se virando na cama e enterrando o rosto no travesseiro, ele suprimiu um palavrão. — Qual é o motivo de tanta algazarra mesmo?

Emma abriu a boca.

— Parque! — Carol cantarolou, apontando para a janela do quarto. — N-orman!

A ruiva mais velha deu um sorriso orgulhoso ao ver que a irmã finalmente havia aprendido a pronuncia do nome de seu melhor amigo. Ela fez uma careta entretanto, ao cair no colchão, metade de seu corpo rolando para fora da cama. Emma olhou feio para o pai adotivo.

— Yuugo! — Dina repreendeu, despertando de vez. — Você poderia ter feito Emma cair de cabeça, sabia?

— Seria bom, vai que com o impacto os parafusos que faltam nela aparecem e voltam para o lugar. — o homem deu de ombros, virando para o lado e fechando os olhos. — Agora voltem a dormir, não vamos repetir o que aconteceu naquela manhã de dois anos atrás.

Phil e Emma estremeceram, mas assentiram firmemente, a lembrança do fatídico dia ainda sendo pertubadora.

Como James previu, a manipulação de memórias começou a falhar assim que eles tiveram mais contato com Norman e sua família, no começo sendo difícil lidar com a quantidade absurda de recordações. Às vezes elas vinham por meio de sonhos, às vezes em alguns lapsos de acontecimentos, ou elas simplesmente apareciam, sem nenhuma manifestação direta, os adolescentes apenas sabendo que as memórias estavam lá.

É claro que não foi fácil recordar de tudo, mas Norman, como um bom amigo e o gênio do grupo, sempre estava lá, vez ou outra contando alguma história que os faziam lembrar de alguma ou outra coisa, ou às vezes mostrando as fotos que seus pais haviam guardado com a ajuda de Sherry.

A coisa foi mais complicada para Emma, já que ela havia sofrido duas doses do procedimento de manipulação, uma quantidade grande se comparada as de seus amigos. Mesmo assim, ela não desistiu, se esforçando ao máximo para lembrar de tudo que conseguia sobre sua infância ao lado de Norman. Felizmente, seus esforços não estavam sendo em vão, afinal ela já havia se recordado de muitas coisas.

Norman também não ficou de fora no quesito mudanças. Como ele ficou dois anos apagado e isolado do mundo, o albino teve que fazer o seu melhor para aprender a conviver com a sociedade lá fora. Num primeiro momento, seu pai havia sugerido aulas em casa, alegando que o estado de Norman poderia apresentar alguma complicação a qualquer momento, embora os médicos tivessem deixado bem claro que o garoto estava fora de perigo.

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