Sinal.

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mIL PERDÕES PELA DEMORA, santo deus---

Hoje foi um dia MUITO LOTADO para mim, e só deu tempo de revisar e postar agora, DESCULPA DESCULPA!

Perdoem os erros e uma boa leitura!

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A primeira coisa que Sherry se lembra é do cheiro da fumaça e do fogo se alastrando cada vez mais. Ela se lembra das paredes da casa em que vivia cedendo ao fogo e desabando.

Mas principalmente: Ela se lembra do grito de sua mãe e de seu pai, como um último pedido.

— Sherry, vá!

— Srta. Sherry? — ela piscou ao ser trazida de volta para a realidade, só então percebendo que Cislo já havia estacionado e estava esperando uma resposta. — Srta. Sherry, está tudo bem?

A ruiva pigarreou, se obrigando a deixar os pensamentos sobre o passado longe de sua mente.

— Sim, eu estou ótima, Cislo. — ela respondeu, pegando sua bolsa, já abrindo a porta do carro.

O motorista parecia duvidoso, mas resolveu não falar nada. Sherry saiu do carro calmamente, batendo a porta do veículo e se virando para Cislo.

— Papa sabe que eu estou aqui? — ela perguntou, e o motorista sorriu.

— Ele sempre sabe aonde você vai quando saí da escola. — Cislo brincou, já ligando o carro. — Estarei aqui ás três horas, como o combinado. Tenha uma boa tarde, Srta. Sherry.

— Obrigada, para você também Cislo!

A menina observou o carro se afastar pelas ruas da cidade, aos poucos sumindo de sua visão.

Ela respirou fundo e se virou, olhando de cima a baixo a enorme construção moderna.

Sherry entrou no hospital.

───※ ·❆· ※───

A primeira vez que Sherry esteve no hospital foi na companhia de seus pais adotivos, e não foi lá uma experiência muito agradável.

Nas atuais circunstâncias, entretanto, o hospital particular era quase como um segundo lar para si, levando em conta que ela estava sempre ali.

Na primeira vez que ela esteve ali sozinha, quase todos os funcionários lhe encararam de forma estranha. Agora, porém, eles já estavam acostumados com a presença da menina.

— Srta. Minerva! — a recepcionista cumprimentou com um sorriso, assim que Sherry apareceu no balcão. — É bom te ver, como estão as coisas?

— Ótimas, mas poderiam estar melhores, é claro. — Sherry respondeu com um sorriso quebrado, e o sorriso da mulher do balcão murchou um pouco. — Vocês não tem... Nenhuma notícia, não é? — ela hesitou, mexendo as mãos.

A mulher lançou um olhar de pena para a garota, negando com a cabeça.

— Não, mas você sempre pode visitá-lo, sabe disso. — ela pegou uma espécie de crachá e o entregou para Sherry, que prontamente o prendeu na blusa da escola. — Tenha uma boa visita, Srta.

— Obrigada...

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Caminhando pelos corredores do hospital, ela percebeu que conhecia o trajeto até o quarto 22194 de cor, podendo ir até o lugar de olhos fechados.

Eram as consequências de suas visitas diárias, ela pensou, suspirando.

Parando na frente da porta de madeira do quarto, Sherry hesitou momentaneamente ao abri-la. Ela suspirou, empurrando a porta e entrando no quarto.

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