Por Andrew
Você sabe que precisa de uma solução quando cair, você sabe que precisa encontrar uma maneira, de levá-lo através de um outro dia, deixe-me ser o único a entorpecê-la, deixe-me ser o único a mantê-la
Nunca vou deixar você ir embora
Você irá me amar até tudo estar acabado
Porque eu sou o ombro em que você chora
A dose em que você morre
_____________- Andrew, para!- eu podia ouvir uma "vozinha" gritar, parecia estar a metros de distância. Estava imerso em invadir aquele corpo, sentir aquele cheiro; Foram semanas sem senti-la, e agora eu não só queria estar perto, eu queria estar dentro dela.
Beijava seu pescoço enquanto segurava suas mãos; Tirei suas roupas. eu precisava ter uma conversa com Radke, mas ele poderia esperar.
- Andrew! - ouvi esse grito, dessa vez bem perto. A encarei e ela estava chorando.- Por favor, não faz isso de novo.
- Por que? Por que você simplesmente não me ama também? Por que você não aceita meu amor? Por que você simplesmente não aceita que você é minha? Elaine! - digo seu nome ainda mais alto.
Ela negava com a cabeça.
- Eu, eu não sei, Andrew, eu simplesmente não te amo.- disse com a voz embargada.
- Para da me chamar assim! - disse totalmente agastado. Respirei fundo.- Mas vai aprender a me amar, de maneira ou outra; E eu sei que talvez eu nem precise te ensinar, até porque, você já deve me amar.
Por Ronnie
Recebi uma ligação que me fez sair com urgência da cabana, indo direto ao apartamento de Sheila. A ligação vinha de Mayvis, que aguardava a assistência desesperada no apartamento após Sheila ter uma convulsão.
Eu já podia imaginar a razão, ela já havia reclamado sobre sensação de fraqueza, tontura, dor de cabeça, visão embaçada e batimento cardíaco irregular, bastante possivelmente, hipotensão arterial fez á desmaiar, a desidratação e a febre a fizeram ter uma convulsão.
Eu não podia mais esperar por Andrew como se nada estivesse acontecendo, eu não tinha o que fazer por Elaine presentemente, e dês de que Andrew me confinou na palma de sua mão, começou a me usar para fazer com que Sheila não o visse como réu.
Eu só estava me afundando cada vez mais, e por fim me tornando um codelinquente de um crime que a semanas atrás eu estava tentando resolver.
Por Oliver
Elaine persiste em minhas reminiscências, e isso me gerou um sentimento de ansiedade, preocupação e perda, que percutia na minha cabeça; Elaine havia partido no mesmo dia que aquele traste havia aparecido, mas não podia considerar que ela era uma desvanecida com problemas mentais, como constava no papel, ela não parecia ter problema mental nenhum, parecia muito sã, na verdade, só parecia muito apavorada algumas horas. Mas nada do que aqueles dois afirmavam parecia concreto o suficiente, tinha algo de errado, entretanto ela retirou-se de perto de mim, e não poderia mais me envolver com sua vida, não parecia certo pensar assim, estava me atormentando de certa maneira.
Carolina voltou a ser a mesma de antes, mas estava me incentivando a ir atrás dela, mesmo estando consciente de que eu não fazia ideia de onde ela poderia ter ido, até voltei ao posto a alguns dias para ver se a encontrava por lá, porém, nada.
Mas pra onde ela poderia ter ido?
Sempre quando pensava nesta pergunta, a imagem de Andrew aparecia na minha cabeça; aquela forma bárbara a qual a tratou quando a viu, não era como se fosse uma pessoa precisando de demão e com distúrbio mental, ele não parecia preocupado com sua saúde cognitiva se esse era a condição, e também, Elaine parecia querer se esconder quando os viu, é plausível que era dele que estava tentando desertar, o que era tangível relembrando a forma que a abordou.
Não era mais tão enigmático deduzir que, o estava sentindo por Elaine era muito mais que uma paixão platônica, era apego, fascínio, era amor. Eu não poderia deixar Elaine escapar pelos meus dedos dessa maneira, ela não foi embora por minha causa, tenho certeza.
Peguei as chaves do carro e antes de me retirar, gritei a Carolina que estava de saída. Se fosse para ela estar aonde eu imaginava que estava, então eu iria ter que arcar com as consequências dessa visita.
Eu iria colocar Sykes como alcunha de Elaine. Sim, ela era minha, não porque eu simplesmente disse, porém, por que eu a ouvi dizer, ela mesma emitiu isso, e parecia vir de uma forma franca e natural.
Eu estagno na porta por instantes pensando sobre, e se eu estivesse me esforçando em vão? se ela me tinha bem ali, não precisava ter partido. Mas com toda certeza ela tinha seus motivos, não sabia se era o certo ir a encalço.
Ouvir sua voz anoite era um tormento, pois sabia que ela não estava lá; Carolina não tinha mas o sorriso na cara de quando Elaine estava presente, Carolina trabalha pra mim a longa data, e tem direito de opinar sobre tudo na minha vida, e sabe disso; Elaine não estava na boate para me deixar inalterável, me apartar e divertir-me.
Elaine se tornou minha cintilação, minha medida antiestresse.
Droga.
Não quero me tornar um Biersack dois, um obsessivo, um possessivo; Ele se tornou assim por suas músicas e objetos de valor, e pelo que minhas cismas diziam, por Elaine, contudo algo estava errôneo, Juliet, Ronnie, Andrew; Os três vieram no mesmo recinto, na mesma semana. Minha cabeça estava explodindo com toda essa observação, apesar disso, eu não dispunha longo prazo para tencionar no que calcular, era neste instante ou em momento algum.

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O Cativeiro
FanfictionElaine tem um passado guardado em sete chaves, após ser sequestrado por um homem e passar dias sem poder ver seu rosto, estás memórias são desencadeadas, fazendo a notar que o inaudito cenário em que está vivendo tem uma razão. - [...] Lhe perder p...