Deitado no silêncio, esperando pelas sirenes
Sinais, quaisquer sinais de que ainda estou vivo
Eu não quero enlouquecer
Eu não estou conseguindo passar por isso
Ei, eu deveria rezar?
Deveria me refugiar em mim mesmo, em um Deus, em um salvador que possa remendar o que foi quebrado
Desdizer estas palavras ditas, encontrar esperança na falta de esperança
Me tirar desse desastre
Desfazer as cinzas
Desencadear as reações
Eu não estou pronto para morrer, ainda não
Me puxe para fora do desastre
Me puxe para fora
Debaixo do nosso sangue ruim
Nós ainda temos um santuário
Casa, ainda é uma casa
Não é tarde demais para reconstruir ela
Porque uma chance em um milhão ainda é uma chance
E eu prefiro apostar nessa chance
-James Arthur, Train Wreck.
11/12/2033
Domingo.
~POV Stefan.
-Não me importo se a porra do presidente morrer, não me incomodem! – bufo ao fechar a porta da academia.
Vejo pelo vidro os soldados assentindo e se retirando do espaço.
Academia é o meu lugar sagrado, um dos poucos lugares que me aliviam. Posso extravasar tudo que sinto, sem olhares, sem julgamentos.
Estou travando uma batalha interna, um dilema.
Parte de mim quer voltar, quer sentir, quer viver. Outra parte, a razão, quer me fechar, desligar, continuar no comando, com tudo em ordem.
Caminho até a área de luta, me alongo e começo a disparar socos contra o saco.
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Exilada na Máfia
RomanceMellanie Lavigne vivia em seu mundo cor-de-rosa. Possuía uma mãe que a amava, a casa dos sonhos, uma melhor amiga incrível, e tudo que quisesse teria. Infelizmente, contos de fadas não duram para sempre, e o seu acabou cedo demais. Diferente da do...