Mellanie Lavigne vivia em seu mundo cor-de-rosa. Possuía uma mãe que a amava, a casa dos sonhos, uma melhor amiga incrível, e tudo que quisesse teria. Infelizmente, contos de fadas não duram para sempre, e o seu acabou cedo demais.
Diferente da do...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Mellanie, o que você disse á Aquilles? – Stefan parece cansado na porta.
Já é noite, desde ontem que não o vejo.
Desde semana passada os primos de Stefan têm ido trabalhar com ele, passam o dia fora. Gostaria de poder dizer que sinto falta do barulho que fazem, mas não sinto.
Passei o dia trancada no escritório com os filhotes, estudando e assistindo aula, minhas provas começam na próxima semana, será uma semana de provas, de duas a três por dia.
-Não disse nada – respondo entediada, tentando prestar atenção no livro.
A última vez que sai de casa foi na segunda da semana passada, depois disso fiquei a semana toda ouvindo as opiniões machistas de Stefan e seus primos, é óbvio que não me importo.
Só não sai mais por precisar focar nos estudos.
Depois que as provas passarem, eles que me aguardem.
Agora sei porque Anne prometeu me deixar em paz se eu me divertisse, agora quero ir por vontade minha.
-Ele disse que você o desrespeitou – me encara, enquanto anda e se senta na frente da minha mesa.
Não sei o que Stefan fez hoje no trabalho, mas está destruído, me canso apenas de olhá-lo.
-Que mentiroso! – bufo.
A última vez que falei com Aquilles foi segunda, depois disso passamos a nos ignorar.
Será que ainda é sobre isso? Que rancoroso!
-Mellanie sei que você tem um gênio difícil, mas tente contê-lo perto dele.
Gênio difícil? Bufo.
Falando assim até parece que Stefan e ele são dóceis, fáceis de lidar.
-Claro Sr. Simpatia, pode contar com isso, serei a pessoa mais contida que já viu – ele ri.
-Você não leva nada a sério.
-Deveria?
-Aquilles acha que eu deveria te punir por ser tão petulante.
-Me punir? – bufo.
Que mundo retrogrado eles pensam que vivem?
-Algumas palmadas, você vai gostar – sorri maldoso.
-Não se atreva a se aproximar de mim! Corto seu pau fora enquanto dorme.
-Para isso você teria que pegar nele, e duvido que depois que o ver vai querer soltá-lo – reviro os olhos.
