Twenty one.

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AVISO: Capítulo com conteúdo explicitamente sexual, para quem não se sente confortável lendo pulá-lo não afetará na compreensão da história.



04/11/2033

Sexta-feira.



~Pov Mellanie

-Se eu entrar em você não vou parar, isso não vai ser carinhoso, vai ser duro – adverte.

-Não estou pedindo carinho, e nem que se segure – sussurro ao abrir sua camisa, os botões pulam do tecido.

Não quero amor, quero sexo.

Sexo puro e cru, mesmo que seja com o diabo.

-Está nítido que você está zangada com algo, quer me usar para esquecer? Tudo bem, não me importo! É justo já que também usarei você.

É uma troca, o uso para os meus fins e ele me usa para os seus.

Os dois ganham o que querem.

É como um serviço contratado que beneficia as duas partes.

Foda-se o romantismo.

-Quero que me foda, Stefan, agora! – falo ao beijar seu pescoço.

Stefan é fodidamente cheiroso, seu cheiro me entorpece, é extremamente convidativo.

Que mal tem de juntar o útil ao agradável?

Serão apenas dois corpos ocupando o mesmo espaço e depois fim, como se nada tivesse acontecido.

-Você me quer? – Stefan brinca com as palavras em sua boca.

É claro que antes de oferecer o que quero precisa amaciar seu ego. Mas neste momento não estou nem aí para isso.

-Quero – assumo.

-Não vou te deixar passando vontade.

Coloca a mão na maçaneta e destrava a porta que desliza para cima, suas mãos se voltam para minha bunda, cada uma de um lado me segurando em seu colo, então nos impulsiona e sai de dentro do carro.

-O que está fazendo? – questiono ao olhar ao redor.

Estamos na estrada, um ponto mais alto da cidade, mesmo sendo tarde da noite ainda é possível que passe outros veículos por aqui.

É muito exposto.

-Você não quer ser fodida? – assinto – Será nos meus termos.

Sinto o gelado do capô ao ser colocada deitada encima do carro, a noite está bem fresca, existe sereno.

Antes que consiga impedir Stefan leva suas mãos em meu vestido e rasga a peça ao meio, é um neandertal.

Poderia xingá-lo, mas agora acho que estamos quites, considerando o que fiz antes com sua camisa, e considerando que quem pagou pelo vestido foi ele.

-Vamos incendiar a cidade – sussurra em meu ouvido, no final mordisca minha orelha.

Se eu olhar para atrás de Stefan verei boa parte da cidade embaixo de nós, agora iluminada pela luz da Lua e os postes de iluminação das ruas que daqui parecem apenas pontinhos. O céu está extremamente bonito essa noite, como o local que estamos não tem iluminação artificial podemos ver claramente as estrelas.

Exilada na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora