Mellanie Lavigne vivia em seu mundo cor-de-rosa. Possuía uma mãe que a amava, a casa dos sonhos, uma melhor amiga incrível, e tudo que quisesse teria. Infelizmente, contos de fadas não duram para sempre, e o seu acabou cedo demais.
Diferente da do...
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Novamente estamos as três no apartamento de Anne, desta vez sem bebidas. Durante a tarde fomos fazer compras e depois ao salão, agora estamos conversando enquanto tentamos assistir um filme.
É engraçado como mesmo não acreditando em Aquilles ainda fico perturbada, com o pé atrás.
Quero acreditar que tudo é mentira, mas não posso fechar os olhos diante da realidade.
Já havia superado, mas agora estou cheia de paranoias.
Que garantia tenho de que o passado não se repetirá?
Eu confio no Stefan? Tenho motivos para isso?
Enquanto novamente me encontro confusa optei por ignorá-lo, não respondo suas mensagens e nem atendo suas ligações. Não quero ser injusta com ele, mas também não posso ser negligente comigo.
Tenho que cuidar de mim em primeiro lugar.
-Mellanie! – Anne me chacoalha.
-Oi? – acordo, estava divagando.
-Você não prestou atenção em nada?! – questiona chateada.
Lembro que Anne começou a contar sobre seus planos para as férias que se aproxima e o que tem em mente para sua carreira, mas em algum momento meus pensamentos roubaram toda a minha atenção.
-Perdão – peço sem jeito diante do olhar delas
-Você está com a cabeça nas nuvens de novo – Rachel me encara – Me diz o que aconteceu?
-Está preocupada com Stefan? – Anne sorri – Ele é capaz de lidar com qualquer coisa, vai ficar bem, logo voltará!
Quem dera fosse.
-Anne, você acha que seu irmão é capaz de amar alguém? – questiono.
Aquilles pode conhece-lo a vida toda, mas Anne dividiu até a placenta com ele.
-Vocês brigaram? – Rachel pergunta, nego.
-Antes minha resposta seria não, mas agora nem mesmo eu o reconheço – sorri.
-Tem mais uma coisa... Me disseram que existe gravação de tudo que fizeram com ele nos anos que ficou preso, isso é verdade?
Anne coça a garganta, é um assunto delicado e desconfortável para ela.
-É verdade, meu pai as tem.
-Acha que Apolo me deixaria ver?
-Para que você quer ver isso, mel? – questiona com horror, dou de ombros.
