Eleven.

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23/09/2033

Sexta-feira.


~POV Mellanie

~POV Mellanie

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-Não acredito que estamos mesmo fazendo isso!

-Anne, por favor, coloque as mãos no volante! Não quero morrer antes da hora – peço.

Hoje desde que me viu Anne não tem conseguido conter a empolgação e nervosismo, as vezes chora e as vezes grita de felicidade. Não é nenhum pouco discreta, não sabe esconder.

Depois de quase 8 meses finalmente estou fugindo, finalmente encontramos o plano perfeito.

Não tenho do que reclamar da minha estadia no hospital, todos – sem exceção – me trataram muito bem.

Andrew viajou a pouco tempo, irá realizar algum tipo de serviço secreto para a máfia. Nos dias que ficamos juntos se mostrou extremamente doce e gentil. Embora não concorde com a forma que as vezes pensa, ainda assim é uma pessoa legal, não sei se tivesse mais tempo seria capaz de desenvolver sentimentos amorosos, mas nutro um carinho.

Uma pena as coisas acabarem assim, mas preciso viver de fato a minha vida, eu quero a liberdade.

Meu primeiro encontro com Andrew fora do hospital foi o que literalmente abriu as portas, depois disso Anne conseguiu encher o saco do seu pai o suficiente para que ele permitisse algumas saídas nossas, claro que sempre acompanhadas por um batalhão.

-Eu não consigo! – fala olhando para frente e fungando – Caramba, vou sentir tanto a sua falta! Droga! – esbraveja.

-Eu também, você é muito importante para mim, obrigada por toda ajuda! – falo mais uma vez.

Além dela, ninguém mais sabe, seria perigoso confiar isso a mais alguém.

Já tivemos um momento de despedida antecipado, para não levantar suspeitas, mas mesmo assim, toda vez que Anne me olha, chora. É muito sensível e sentimental.

-Rachel vai mesmo estar te esperando? – pergunta ao parar no semáforo vermelho e aproveitar para secar as lágrimas.

O aparelho que Anne me deu não tem chip, mas utilizei do Wi-fi para criar uma nova conta em uma das redes sociais e entrar em contato com Rachel. Não iria cair na cilada de usar as minhas, isso poderia me entregar.

Foi muito bom entrar em contato com Rachel, ela estava desesperada, ao que parece fui dada como morta. Depois de provar que estava viva e contar o que aconteceu foi ainda mais difícil mantê-la no Brasil, se eu tivesse passado meu endereço ela viria.

Seria bom tê-la aqui, mas por mais que eu tenha desenvolvido boas relações, não posso garantir que isso asseguraria a segurança dela, então preferi mantê-la distante, não quero incluir ninguém nisso.

Exilada na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora