Six.

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23/02/2033

Quarta-feira.


~POV Apolo

~POV Apolo

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-Senhor, me desculpe, mas as visitas a ela estão restritas – um dos soldados me barra na porta da sala B37.

-César, não é? – leio seu nome na farda.

-Sim, senhor.

-César, você sabe quem eu sou?

-Sim, senhor.

-Quem eu sou? – questiono cansado, me apoio na bengala.

-Apolo Kampbell, ex chefe da máfia.

-Fez a lição de casa – dou leves tapinhas em sua cabeça – Agora me deixe entrar.

É difícil utilizar do medo, já foi a época em que fui temido. Amoleci, não sou o mesmo Apolo de 16 anos atrás. Hoje perdi todo o respeito que tinha nesse meio.

-Sinto muito Sr.Kampbell, sua entrada não é permitida.

Afasto o soldado da porta e coloco a mão na maçaneta, giro.

-Sr.Kampbell, não pode...

-Vai fazer o quê? Prender o pai do seu chefe? Me bater? – rio – Faça-me o favor, sabemos que não irá fazer nada, então saia do meu caminho!

César protesta, mas então se rende ao se ver sem saídas, pega seu aparelho e envia uma mensagem aos outros, provavelmente avisando sobre minha "invasão".

Abro a porta e olho o ambiente. É um cômodo totalmente escuro e abafado, sem saídas de ar ou entrada de luz. As paredes grossas bloqueiam totalmente os sons que vem de fora, é tão silencioso que posso ouvir meus próprios pensamentos.

Mantenho a porta aberta para que a luz de fora possa adentrar o ambiente, e assim revelar o que quero. Ainda não é suficiente, para ter visão por completo retiro meu celular do bolso e ligo a lanterna passando pelos quatro cantos da sala.

-Meu Deus! – suspiro ao ver a pobre menina – O que meu filho fez com você? – pergunto para mim mesmo.

Mellanie Windsor está deplorável deitada no chão.

Parece um animal encurralado, deitada em posição fetal abraçada as próprias pernas, adormecida no canto da sala presa ao chão.

-Gael – chamo meu soldado atrás de mim – Pegue a menina.

Gael entra na sala, a solta das correntes e a pega no colo.

-Não, por favor... – pede em um sussurro, sem forças.

-Fique tranquila criança, você está indo para um lugar melhor – digo em vão, já voltou a dormir.

-Senhor, o que está fazendo? – outro soldado de Stefan me pergunta seguido de mais alguns.

Exilada na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora