Five.

28.3K 1.6K 731
                                    



Aviso: capítulo com alta dose de terror psicológico e outras formas de tortura, para quem tem grande sensibilidade a tais assuntos recomendo que pule, isso não afetará na compreensão da história.



18/02/2033

Sexta-feira.


~Pov Stefan

~Pov Stefan

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


-Senhor, todas as barreiras já foram quebradas, a mente da Srta.Windsor está inutilizada – Juan me informa assim que entro no subsolo -2.

-Hefesto, como foi o último interrogatório? – pergunto para o soldado que afia a faca.

Autorizei que a interrogasse. Não posso dedicar todo meu tempo e atenção a ela, ou qualquer um.

Quem dera cuidar da máfia fosse apenas torturar inimigos.

-Não acho que saiba de algo, já tentamos de tudo senhor. Todo mundo tem um limite, já ultrapassamos o dela – explica – Não assimila mais nada, sua memória e raciocínio foram comprometidos, está delirante e as vezes tem algumas explosões de agressividade.

Faz quase uma semana que está com todas as privações mantidas. Até que foi bem resistente, a maioria tem esse resultado com 4 dias sem dormir.

-As punições quando tenta cochilar continuam? – pergunto para Juan.

-Sim senhor, entretanto já chegou em um estado de exaustão onde seu corpo a apaga, está desmaiando.

-Prepare o prisioneiro 97, leve-o para o D36.

Caminho em direção a sala branca, B11, antes de entrar olho pelo vidro camuflado. Está horrível, extremamente pálida, manchas fundas de olheira desenham seu rosto, agora fino e marcado pela desnutrição.

Abro a porta e entro na sala. Ela olha fixamente para um ponto sorrindo, está alucinando.

Mesmo com a temperatura quente, que deixaram o cômodo, treme, tem calafrios.

-Animalzinho – chamo, não me olha – Mellanie – tento mais uma vez.

Na sua mesa possui o controle, os três dedos apodrecendo de Aron e as fotos de Diane morta.

-Mellanie – agacho em sua altura, coloco a mão encima da sua – Estou te chamando!

-Oi – responde em seu idioma, português, me olha e sorri.

Não me reconhece, bufo.

-Vamos tomar um banho animalzinho? – pergunto, continua a me olhar, talvez não tenha entendido.

Exilada na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora