Conversei mais um pouco com a mãe Lúcia e vim pra casa dos meus avós,hoje eu só queria chamego com eles.
Tava magoada,chateada e não ia entender nada que me dissessem.
Eu sei que errei em ter dado o soco na boca da minha ex patroa mas eu não tenho sangue de barata porra. A mulher querendo dizer que orientação sexual fala sobre caráter,cadê que tem tanto hétero que não vale o que o gato enterra? Nada haver!
Vô Samuel:Não fica assim não nega. Tava na hora de você se libertar daquele emprego,agora você tá livre. -me deu um beijo na cabeça.
Ingra:E se eu não arrumar outro emprego? Faço o que?
Vó Doralice:Onde já viu uma pessoa como você tá fazendo uma pergunta dessas? Vira a boca pra lá! -veio pra perto da gente.-Agora você vai abrir seu próprio negócio!-joguei beijo pra ela.
Conversamos um pouco mais e eu toquei no assunto do pai do Pipoca,joguei limpo com eles e falei tudo.Não ia conseguir guardar isso nunca!
Vô Samuel:Eu sabia que ia chegar esse dia.-puxou o banco e se sentou na minha frente. - Não foi destino. Seu pai teve sim um caso quando namorava com sua mãe,a mulher se chamava Sara, ela era bem mais nova que ele. Teve a história que ela engravidou,seu pai nos contou e quando fomos atrás,ela tinha sumido e ninguém sabia pra onde ela tinha ido e até agora não sabíamos se era verdade ou mentira essa história,mas agora sabemos que sim. Você sabe onde ele mora?
Ingra:Sim! Ele tem um filho,se chama Pipoca!-sorri.-A coisa mais linda desse mundo todinho. Meu sobrinho! -minha avó tava toda boba,sorria e não parava de perguntar sobre os dois,mostrei foto e aí que piorou mesmo.
Vó Doralice:Eu quero conhecer os dois logo,que dia você vai?
Ingra:Acho que essa semana. Mas não posso chegar lá já falando,tenho que ter certeza né.-concordaram e conversamos um pouquinho mais porém eu tava querendo dormir pra esquecer a mágoa da minha mãe.
Arrumei umas coisas e tentar dormir,tomei um remédio do meu vó e fui dormir.
Acordei com a outra me balançando,me enchendo de perguntas.
Hacker:Qual foi,sumiu o dia todo,te liguei e nada de você atender,achei que tivesse morrido.-me deu um selinho e eu ri dela.
Ingra:Palhaça!-ela deitou do meu lado.-Fui demitida do meu emprego....-contei tudo pra ela,que ria feito uma boba de mim falando.
Hacker:Com uma mãe dessas...-tentou quebrar o clima.- Fica pilhada com isso,foi até bom você já ter noção do que a sua mãe é capaz.Ingra:Não entra na minha cabeça,ela é a minha mãe,Marcela.-botei o travesseiro no rosto pra cobrir o choro. Que ódio!
Hacker:Fica assim não,vida. -tirou o travesseiro do meu rosto.- Sua mãe quer isso,que você se arrependa de ter ficado comigo,mostrando tudo que você tá "perdendo".- Fez aspas com quando falou perdendo e eu só balancei a cabeça em negação. -Tá arrependida?
Ingra:Não amor,claro que não.-olhei pra ela.- Nunca que eu vou me arrepender,eu sou feliz aqui.-apontei pra nós duas.
Hacker:Você me fala se eu tiver te fazendo mal,por quê ai eu me afasto. Não quero te privar de nada não. -ela tava se referindo a ser do tráfico.
Ingra:Para de falar besteira.-beijei ela. -Fico feliz aqui.-mordi o lábio inferior aqui.- Vamo da uma namorada bem gostosa pra tirar o estresse. -ela deu um risada gostosa.
Hacker:Você não existe. -riu contra minha boca.
Namorei a noite toda e fui dormir de conchinha.
3/5 da maratona.
Curtam e comentem muito.
Beijo na boca gostosas!