UMA SEMANA DEPOIS
HACKERAinda tá tudo muito diferente,sei lá,o clima pesado. O pessoal dele resolveu fazer o roubo que ele planejava pra honrar o nome dele,achei diferente.
Sofia e a minha avó ainda choram muito,ligam pedindo pra eu ir pra lá,não quero não. Além da minha promessa com a outra,eu já estou tão perto de sair fora,mais cinco meses e só.
Dentinho hoje fez uma reunião privada na laje o que é sinônimo de bebida,droga e mulher.
Perninha:Vou colar lá agora,vai?-confirmei.-Vai Lc?
Lc:Vou cair no figth do amor.-rimos.
Entramos na laje com o cenário totalmente diferente,tinha nem vapor quem dirá bebida e droga mas tinha muita gente importante,que só aparecia quando não tinha outro jeito.
Cumprimentei todo mundo e me sentei,entrando no assunto de faturar sem por a cara,fosse por mim isso de vender de mão em mão já tinha acabado a muito tempo,tinha só entregador já que os pedidos iam ser de forma on-line.
Hacker:Não adianta.-interrompi.-Se você mata quem deve ele não paga,e não mete medo em outros já que se repete. O negócio é mostrar o outro lado da moeda,é botar pra trabalhar de vapor e entender que quando alguém não paga,o que a pessoa que vendeu sofre.
Pablo:Sempre dez passos á frente.
Assunto ia e vinha,já queria ir pra casa e nada de ninguém encerrar o assunto. O pessoal foi indo embora e o Dentinho me pediu que ficasse que tinha assunto importante.
Pablo:Dentinho me falou que você está no fim da carreira.-riu fraco.-Acho um desperdício,a sua ganância e ambição andam juntos e é assim que faz nome nessa vida.-soltou a fumaça do charuto.
Hacker:Tô no fim da carreira,não vale de nada fazer dinheiro e não usufruir da forma que deve.
Ele levantou e veio mais pra perto,junto com ele Dentinho e Perninha.
Pablo:Buba sempre me disse que queria que você ficasse no lugar dele mas agora você tá dando tchau a essa vida...-confirmei.-Quando Dentinho me falou eu não aceitei de primeira e vinha aqui mas aconteceu o que aconteceu e eu tô aqui dizendo que se você quiser sair faz suas contas e tá livre mas passa o resto desse tempo lá organizando.Pra arrumar outra pessoa que se adapte por agora vai ser difícil.
Hacker:Eu vim pra cá por não me adaptar la,vai ser só problema.
Pablo:Eu te dou bandeira branca pra fazer o que quiser.-olhei pra ele.-Quer matar? Mata! Quer tirar? Tira!-confirmei.-Escolhe o dia.
Hacker;Fechado.-demos um toque.
Pablo:Fé aí na sua nova fase. Quando eu era mais novo também queria mas não deu,hoje não penso mais,só saio morto.
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Hacker:E foi isso amor.
Ingra:Então você aceitou?-confirmei.-Que bom.
Ela levantou e foi pra cozinha e eu fui atrás,começou a tirar tudo do armário pra limpar que ela é assim.Maior bicão tirando tudo do lugar e calada.
Vim atrás dela pra contar tudo de primeira mas pelo visto não gostou,e tá no direito e razão dela mesmo. Mas agora é pensar que já acabando.
Hacker:Conversa comigo po.-ela me olhou.
Ingra:Conversar o que?Eu não gostei,você sabe.-começou a lavar a louça.-Mas você aceitou.
Hacker: Eu não tinha como negar não,Maria.-ela respirou fundo.-Agora é torcer pro tempo passar rápido.-travei a mão dela impendendo que ela continuasse.-Olha pra mim,me fala!
Ingra:Eu não vou aguentar outra porrada.-respirou fundo.-Pensa bem se vale a pena você entrar lá e querer mudar tudo,vale? Eu não quero que você viva pra mim não,eu quero que você viva pra você.
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