Capítulo 18

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HACKER

Dormir não,capotei. Ingra bebona,só trocando as vírgulas e eu rindo,garota maluca! Acordei com ela em cima de mim,o rosto no vão do meu pescoço é as pernas por cima das minhas,abusadona.

Levantei com cuidado,tomei banho e a outra dormindo. De bruços abraçada ao travesseiro,boca entreaberta e ressonando legal,olhando assim nem parece que é chatinha e abusada.

Desci,tomei café com minha vó e Carol não parava de ligar. Ontem já dei o papo que não quero ela perto de mim em lugar nenhum,fica de dois papos pra mim. Já dei o papo,fico bolada legal.

Vó Dirce: Tá tudo bem? -falou bebendo o café

Hacker: Tá. Hoje eu fico aqui.

Tomamos o café e eu subi de novo,a outra ainda tava dormindo. Tinha que ir na boca pra terminar as fichas,ela não ia acordar agora, eu não vir problema.

Peguei meu carro e dei partida,cheguei na boca e os caras já comentavam sobre algo.

Bola: Né não Hacker?-falou e eu olhei pra ele.

Hacker: O que?

Bola: Você não virou minha cunhada?-falou e deu um sorrisinho. Bola é um cara bom mas é um emocionado pra caralho,mas somos irmãos de firma né.

Hacker: Saiu da minha boca que eu tava namorando com alguém?- falei estressada já.

Bola: Tá estressada?-falou todo sem graça e eu assenti levantando de onde eu tava pra não piorar.

Vim pra sala e resolvi o que tinha que resolver,acho que a outra já deve tá doida me xigando a beça. Terminei as coisas,fiz toque com os cara e saí de lá,só ia passar na distribuidora pra comprar uma gelada pra mim. Hoje eu queria beber em casa. Quando eu tô dentro da distribuidora,Carol vem me atormentar.

Hacker: Eu falei pra você,não misture sexo com sentimento. Para de ficar me ligando,me marcando ou atrás de mim nos lugares. Esse é o meu primeiro e último papo com tu.-falei séria pra ela.

Carol: Deixa de graça,você sabe que nunca nos separamos.-falou e eu rir.

Hacker:Meu papo tá dado,abraça se quiser. Você me conhece o suficiente.-falei olhando pra ela.

Se eu já estava estressada,piorou. Meu dia foi por água a baixo,Carol chamava minha negativa,sem condições. Garota velha,vivida e com esses papos,só pra mim mesmo.

Cheguei em casa e escuto Ingra conversando com minha vó,as duas riam de algo na cozinha e eu sem entender legal. Minha vó não rendia pra ninguém,não gostava de Carol pelo fato da mesma se achar superior a todo mundo.

Fui na miuda até a cozinha dando um susto nas duas.

Vó Dirce: Quer me matar do coração é?-falou batendo o pano de prato no meu ombro,eu ri e Ingra me olhou.

Hacker: Pelo visto você já conheceu minha mulher,não foi? -falei na intenção mesmo,queria ela.

Vó Dirce: Claro,se eu esperar você me falar algo,morro sem saber de nada. -falou revirando os olhos. -Eu já conhecia ela,neta da Doralice,minha amiga da fisioterapia. Mas me fala,tão namorando mesmo?

Ingra: Não Dona Dirce! -falou sorrindo amarelo,essa garota perde esse abuso nunca.

Hacker: Não ainda,vó. A chatinha não me quer. -falei e ela revirou os olhos.

Vó Dirce: Eu apoio,minha filha. Mas você tem que fazer por onde né!

Ingra: Vamos me levar pra casa. -falou olhando pra mim.

Vó Dirce: Vai não minha filha,almoça aqui.

Ingra: Eu tenho que olhar meus avós,mas eu ainda venha almoçar aqui! Obrigada.-falou rindo e minha vó concordou.

Hacker: Vamo. Deixe eu só deixar umas coisas lá em cima. -falei e ela assentiu voltando a conversar com minha vó.

Quando cheguei no quarto o cheiro de desifetante inundava,tava tudo arrumado,as roupas dobradas,os vídeos games no lugar,não foi minha vó por que ela não subia,tinha sido Ingra. Tão abusada que até mudar de lugar algumas coisas mudou,mas não podia negar,o quarto tava todo cheiroso e limpo.

PERDIÇÃO (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora